Governador já admite nomear Éder de Moraes na Fazenda
Além de Éder, Maggi citou também como opções para a pasta da Fazenda o seu assessor de gabinete, Moisés Sachetti, ex-presidente do Detran, e também o secretário estadual de Saúde, Augustinho Moro. O governador observou que, primeiro, é preciso haver abertura de vaga no TCE. Observa que, se fato Júlio Campos se aposentar mesmo da cadeira vitalícia no próximo dia 18, conforme prometido, vai negociar com a Assembléia para que Teis assuma a vaga. Numa estratégia para evitar mais conflitos com os deputados, já que alguns não aceitam o nome do secretário, Blairo Maggi observou que é preciso tanto o governo, que nomeia, quanto à Assembléia, que vota a indicação, chegar num entendimento.
"É preciso aguardar as vagas. Na hipótese de isso vir a acontecer, aí vamos conversar com os deputados", afirmou o governador. Além de Júlio Campos, também deixa o TCE ainda este mês o conselheiro Ubiratan Tom Spinelli. Em sua vaga vai o deputado de quinto mandato Humberto Bosaipo (DEM).
Ainda sobre a Sefaz, Maggi observa que é preciso escolher um quadro competente, "assim como Valdir Teis" porque trata-se de uma tarefa difícil. Destaca que o secretário de Fazenda precisa cumprir à risca a Lei de Responsabilidade Fiscal, controlar e não deixar cair a arrecadação e fechar o ano com caixa sob controle. "Tudo isso requer muito trabalho, conhecimento e competência".
Éder de Moraes, um dos nomes cotados para a Sefaz, passou a ser um dos principais assessores do Palácio Paiaguás. Ele vem coordenando, por exemplo, o processo de renegociação das dívidas de R$ 5,4 bilhões do Estado junto a instituições financeiras. Maggi aguarda aval do Secretaria do Tesouro Nacional para avançar com o projeto.
Se depender de bons resultados, o Executivo deve mesmo ser nomeado novo secretário de Fazenda. Ele vai fechar o exercicio de 2007 da Agência, por exemplo, com cerca de R$ 680 mil de lucro. A carteira de empréstimo com capital próprio já chega a R$ 9 milhões. As contas da MT Fomento foram aprovadas tanto pelo Tribunal de Contad do Estado quanto pelo Banco Central e, por tabela, Éder teve a vida devassada. O BC não detectou irregularidades em sua gestão. Agora, pelo visto, o executivo que quase foi candidato a prefeito de Cuiabá em 2004 está a caminho da Sefaz.
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