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Politica Brasil
Segunda - 03 de Dezembro de 2007 às 16:03
Por: Maria Nascimento

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O câncer colo-retal é a terceira causa mais comum de morte por câncer no Brasil e tem sua possibilidade de desenvolvimento aumentada a partir dos 40 anos de idade. Afetando tanto homens como mulheres, a doença tem maior incidência na faixa etária entre 50 a 70 anos. Preocupado em poupar o sofrimento de possíveis vítimas, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), apresentou projeto de lei que obriga aos hospitais do Estado de Mato Grosso conveniados ao SUS, a realizarem, gratuitamente, o exame de detecção deste tipo de câncer, denominado colonoscopia com biópsia e retosigmoidoscopia.

Para o autor da proposta, “torna-se imperativo a sua detecção precoce, pois quando o câncer colo-retal for detectado em seu estado inicial, possui maiores chances de cura, diminuindo assim a taxa de mortalidade associada a este câncer”, justificou o parlamentar.

A colonoscopia é o exame endoscópico do intestino grosso e porção distal do íleo. É realizado principalmente para detecção de cânceres iniciais e diagnóstico de câncer avançado, mas também para o diagnóstico de doença inflamatória intestinal e outras patologias. Além da avaliação da mucosa intestinal e do calibre do órgão, permite a realização de coleta de material para exame histopatológico (biópsia) e a realização de procedimentos como a retirada de pólipos (polipectomia), descompressão de volvo intestinal e a hemostasia de lesões sangrantes.

Pelo projeto, tanto a colonoscopia quanto a retosigmoidoscopia, deverão ser normalmente realizados após o exame de toque retal e após o exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Assim como para a população de risco moderado ou alto de desenvolvimento para o câncer colo-retal. Os exames serão ministrados para os seguintes casos: idade superior a 40 anos; parentes de primeiro grau com câncer de intestino; síndromes genéticas como polipose adenomatosa familiar e câncer colo-retal hereditário sem polipose; doença inflamatória crônica do intestino (recolite ulcerativa ou Doença de Crohn).

Os hospitais do Estado de Mato Grosso que não dispuserem de estrutura para o tratamento a que se refere o artigo anterior deverão encaminhar os casos positivos à unidade estadual de saúde dotada de capacitação técnica e pessoal adequado.

A DOENÇA

O câncer colo-retal é um tumor maligno do cólon, reto ou ambos, que juntos, compõem o intestino grosso. Os cólons recebem as sobras do alimento digerido do intestino delgado e os elimina na forma de fezes pelo ânus. Quando as células que revestem o cólon e reto começam a crescer anormal e descontroladamente, um tumor se desenvolve. Tumores colo-retais começam como pólipos, pequenas elevações na superfície do lado interno do intestino grosso. Os pólipos que não são eventualmente retirados podem se tornar cancerosos, penetrar pela parede do cólon ou reto e se esparramar para outras áreas.

Seus fatores de risco são história familiar, história pessoal da doença, história pessoal de pólipos adenomatosos, doença inflamatória dos intestinos (colites ulcerativas crônicas, Doença de Crohn), dieta pobre, estilo de vida sedentário e raça. Para o tratamento, a cirurgia é o método primário de tratamento para o câncer colo-retal. A extensão da cirurgia e a necessidade de tratamento adicional (com quimioterapia ou radioterapia) depende da fase da doença e se ela está no cólon ou no reto.





Fonte: Assessoria/AL

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