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Meio Ambiente
Sexta - 30 de Novembro de 2007 às 18:42

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O vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado Dilceu DalBosco (DEM), esteve reunido esta semana, em Brasília, com o secretário-adjunto do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco. Durante o encontro Dilceu falou do projeto de Termo de Cooperação Técnica que está sendo firmado com o governo do estado por meio da Sema e com a Ong TNC. Ele também solicitou uma medida de compensação aos proprietários por serviço prestado ao meio ambiente.

Dilceu acredita que se for criado um projeto que vise incentivar o produtor que prestar serviço ao meio ambiente, teria que ter algum retorno em troca. “Essa é uma forma de incentivo a preservação do meio ambiente e também, de responsabilizar a parte envolvida em não fazer o desmate e a queimada não autorizada”, afirmou o parlamentar.

Capobianco disse que a questão ambiental é sempre um tema de muitos questionamentos. Ele disse que se não for tomada nenhuma medida quanto ao desmatamento desordenado, o desmate dos passivos ambientais isso terá serias conseqüências do controle. Ele afirmou que a ministra Marina Silva está estudando junto com técnicos ambientais um programa nacional de incentivos produtivos pela redução do desmatamento. “Com isso estaremos reconhecendo por uma média história, quem emitiu menos gás carbônico terá um incentivo financeiro”, afirmou reiterando que o incentivo contará com recursos nacionais e internacionais.

O prefeito do município de Feliz Natal, Manoel Messias, disse que o município é formado por pequenas propriedades e a falta de incentivo tem provocado o êxodo rural. “Conseqüentemente essa evasão tem refletido na economia do município, pois, sem condições de trabalho, os produtores não querem ficar”, enfatizou o prefeito. Ele é a favor da punição aos que andam fora da lei, mas é favorável a implementação de uma parceria com os produtores.

Segundo o prefeito de Guarantã do Norte, o município também, aproximadamente 300 famílias reunidas em pequenas propriedades e estão sofrendo com a falta de uma política de incentivo aos pequenos produtores. “Acredito que a Sema, o Ibama e outros órgãos competentes deveriam fazer um acordo com os colonizadores”, defendeu o prefeito José Humberto.

O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, criticou ao secretário-adjunto a ação das Ong’s, que tem feito um trabalho radical na região sem traçar um diálogo entre os produtores. Galvan disse que os representantes de organizações não-governamentais querem que o estado volte a era primitiva, e que isso é impossível. “O governo tem que se alertar para o papel do produtor no mercado econômico do país. Com isso tem que haver um incentivo compensatório e uma valorização do setor”, disse Galvan.

Para o secretário o desmatamento é uma conseqüência do modelo do poder econômico que se baseou ao longo da história da conversão de floresta e que essa realidade não é só brasileira. O acúmulo de gases emitido na atmosfera por indústrias e também, das queimadas é tema de muitas discussões e medidas de controle ambiental. “O Brasil reduziu mais de 52% o desmatamento se comparando em anos anteriores”, finalizou.




Fonte: 24 Horas news

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