2 na AL e 69 vereadores podem ser cassados
O PPS regional protocolou ontem à noite junto ao TRE pedidos de cassação dos deputados estaduais João Malheiros e Mauro Savi e de cerca de 69 vereadores. Pediu também que a Justiça Eleitoral casse o diploma dos suplentes Jair Mariano e Rodrigues Palma. Todos se enqudram na lista de infiéis porque abandonaram a legenda socialista e estão hoje no PR do governador Blairo Maggi, com exceção de Mariano, que migrou para o PDT.
Os infiéis vão lugar na Justiça agora para não serem cassados. Nem todos denunciados mudaram de legenda após 27 de março, data a partir da qual a regra da fidelidade partidária passou a valer.
Entre os requerimentos estão os pedidos de perda de mandato de Savi e Malheiros. O primeiro é líder do governo Maggi na Assembléia. Malheiros está licenciado para conduzir a pasta da Casa Civil do Palácio Paiaguás. Ambos foram reeleitos pelo PPS e acompanharam Maggi para o PR.
A direção do PPS requereu o mandato do vereador cuiabano Chico 2000. Ao todo são mais de 85 processos protocolados no último dia de prazo para que as legendas acionem a Justiça Eleitoral no sentido de empossar os suplentes fiéis.
A determinação pela formulação dos pedidos para cassar mandatos dos ex-filiados partiu do PPS nacional, sob Roberto Freire (PE). Em reunião logo após a publicação da 22.610 do Tribunal Superior Eleitoral, os diretórios estaduais foram orientados a, por sua vez, “guiar” as executivas municipais. Caso os líderes das executivas não cumprissem a determinação, corriam o risco de serem destituídos.
A posição do PPS deve provocar reviravolta. Um dos membros da agremiação socialista, Ilário Tavares, afirma que espera uma decisão favorável ao PPS. "Depois de passar pelo protocolo é só aguardar os 60 dias de tramitação do processo. Agora, é só uma questão de tempo".
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