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Corte portuguesa segue para o Brasil
Em 29 de novembro de 1807, há 200 anos, toda a Corte Portuguesa partia de Lisboa com destino ao Brasil. Segundo historiadores, foi um acontecimento inédito que transformou a vida do Rio de Janeiro.
A cena que simboliza a partida da Corte mostra Dom João, antes de embarcar, cercado de poucas pessoas e um cordão de guardas isolando a área.
A disputa por um lugar num navio para o Rio de Janeiro gerou tumultos e confusão em Portugal. Historiadores afirmam que vieram 15 mil pessoas, em até 56 embarcações. O príncipe regente, Dom João, escapava de uma invasão do Exército francês e embarcou com a mãe, a rainha Maria I, a mulher, Dona Carlota Joaquina e os oito filhos do casal, entre eles Dom Pedro.
Dom João não poderia se mudar para o Rio de Janeiro sem levar, além da família e dos criados, alguns conselheiros e padres. Os nobres acompanharam o príncipe regente, que trouxe tesouros, carruagens e metade do dinheiro que circulava em Portugal.
Políticos também embarcaram
Também fizeram parte da comitiva, políticos que participavam das reuniões mais reservadas no Palácio de Mafra, em Portugal. Todo o sistema de governo responsável pela administração de colônias em quatro continentes veio para o Rio.
Na comitiva estavam: ministro Dom Rodrigo de Souza Coutinho, que no Brasil ganhou o título de conde de Linhares, Dom Araújo, futuro conde da Barca, e Dom Fernando Portugal, que já havia ocupado no Paço da Praça XV, no Centro do Rio, o cargo de vice-rei.
Rio se transforma em sede do Império Português
De acordo com Arno Wheling, presidente do Instituto Histórico e Geográfico, a capital da colônia foi transformada em sede do Império Português com a chegada da Corte. Pela primeira vez, o Brasil teve um governo centralizado numa cidade com ares de metrópole do mundo.
“A vinda de Dom João, a transferência da Corte e a instalação no Rio de Janeiro dão um novo estatuto político ao Rio. Essa centralização efetivamente começa a funcionar não em 1822, com a independência, mas em 1808, com a instalação da Corte aqui no Rio de Janeiro” disse Wheling.
A cena que simboliza a partida da Corte mostra Dom João, antes de embarcar, cercado de poucas pessoas e um cordão de guardas isolando a área.
A disputa por um lugar num navio para o Rio de Janeiro gerou tumultos e confusão em Portugal. Historiadores afirmam que vieram 15 mil pessoas, em até 56 embarcações. O príncipe regente, Dom João, escapava de uma invasão do Exército francês e embarcou com a mãe, a rainha Maria I, a mulher, Dona Carlota Joaquina e os oito filhos do casal, entre eles Dom Pedro.
Dom João não poderia se mudar para o Rio de Janeiro sem levar, além da família e dos criados, alguns conselheiros e padres. Os nobres acompanharam o príncipe regente, que trouxe tesouros, carruagens e metade do dinheiro que circulava em Portugal.
Políticos também embarcaram
Também fizeram parte da comitiva, políticos que participavam das reuniões mais reservadas no Palácio de Mafra, em Portugal. Todo o sistema de governo responsável pela administração de colônias em quatro continentes veio para o Rio.
Na comitiva estavam: ministro Dom Rodrigo de Souza Coutinho, que no Brasil ganhou o título de conde de Linhares, Dom Araújo, futuro conde da Barca, e Dom Fernando Portugal, que já havia ocupado no Paço da Praça XV, no Centro do Rio, o cargo de vice-rei.
Rio se transforma em sede do Império Português
De acordo com Arno Wheling, presidente do Instituto Histórico e Geográfico, a capital da colônia foi transformada em sede do Império Português com a chegada da Corte. Pela primeira vez, o Brasil teve um governo centralizado numa cidade com ares de metrópole do mundo.
“A vinda de Dom João, a transferência da Corte e a instalação no Rio de Janeiro dão um novo estatuto político ao Rio. Essa centralização efetivamente começa a funcionar não em 1822, com a independência, mas em 1808, com a instalação da Corte aqui no Rio de Janeiro” disse Wheling.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/196219/visualizar/
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