Alexandre César defende inclusão digital
O Crédito de Inclusão Digital abrange a concessão de recursos em até 80% do valor do dispêndio necessário para que o beneficiário possa ter acesso a 100 horas mensais de acesso ao computador. Empresas, escolas e centros de cidadão poderiam ser parceiros do programas, desde que devidamente cadastrados.
Pesquisa revela que aproximadamente 90% dos brasileiros encontram-se excluídos das tecnologias da era digital, que começa muitas vezes pela falta de uma linha telefônica. Atualmente, embora o brasileiro possa dispor desse recurso com facilidade, caso ele faça um uso modesto da linha telefônica para ter acesso a Internet, além de algumas ligações telefônicas ao longo do mês, tal uso resultará numa conta telefônica com valor mensal entre R$ 40, e R$ 50. Isto tudo considerando que ele tenha acesso a Internet através de algum provedor gratuito, dentre vários existentes.
Se ele, porém, quiser ter acesso a Internet, precisará dispor de um computador pessoal, o qual tem um custo de, aproximadamente, R$ 1.300. Se o indivíduo optar por financiar a compra do computador em 24 pagamentos, ele irá pagar uma prestação com valor médio de R$ 95, resultando num custo total de R$ 2.280, ou 10 salários mínimos. Portanto, para o deputado, ou seja, a exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital, ao mesmo tempo em que a exclusão digital aprofunda a exclusão sócio-econômica. Caso seja aprovada, a lei entrará em vigor em 90 dias.
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