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Meio Ambiente
Quarta - 28 de Novembro de 2007 às 15:26

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Este ano deve terminar como o sexto ano mais quente da história, considerando registros iniciados há 150 anos. O ano acabou sendo mais fresco que o anteriormente previsto, o que deve ser um alívio para as estações de esqui da Europa e para os ursos que tentam hibernar.

"2007 provavelmente será quase igual a 2006, empatando como sexto ano mais quente", disse à Reuters Phil Jones, chefe da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha.

A unidade, que fornece dados para a Organização Meteorológica Mundial (OMM), tinha previsto há um ano que 2007 poderia ser o ano mais quente da história, considerando os registros iniciados nos anos 1860. No meio do ano, a previsão foi mudada, e 2007 deveria ser o segundo ano mais quente.

O inverno quente no Hemisfério Norte que marcou o início do ano foi amenizado pelo fim precoce do fenômeno El Niño, o aquecimento anormal das águas do Pacífico.

Segundo Jones, 2007 deve ser menos quente que 1998, 2005, 2003, 2002 e 2004, que são os mais quentes já registrados, nessa ordem. Para a Nasa, 2005 foi ligeiramente mais quente que 1998.

Várias estações de esqui alpinas, na Europa, que no ano passado ficaram sem neve, já abriram. Na Suíça, 48 estações, mais de metade do total, abriram há dez dias, depois de boas nevascas antecipadas.

E os ursos de um parque búlgaro estão começando suas hibernações de inverno, na época normal — no ano passado, o inverno quente atrapalhou bastante o sono dos animais.

"Quatro dos ursos já estão dormindo. O tempo está meio quente mas na semana passada esfriou e nevou, e eles adormeceram", disse Raya Stoilova, da fundação Quatro Patas, que cuida de 24 ursos no parque.

O painel da ONU sobre o clima atribuiu o aquecimento global a atividades humanas, em especial a queima de combustíveis fósseis.





Fonte: Redação/Terra

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