Comissão define hoje se pede cassação de Renan
"Fiz uma peça densa e extensa, mostrando que o processo se ajusta ao que determinam as normas constitucionais", disse Virgílio. Segundo o líder tucano, cabe agora aos presidentes da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), e do Senado, Tião Viana (PT-AC), encaminhar a representação - a terceira apresentada contra Renan. Nesta, ele é acusado de ter comprado em nome de laranjas duas emissoras de rádio e um jornal diário em Alagoas.
Se houver pedido de vista, Maciel deverá adiar a votação do parecer para quinta-feira. Neste caso, Viana adiantou que a votação em plenário ficará para a próxima semana, até dia 5. "Na última vez, mudou-se o curso da votação dois dias antes do julgamento", lembrou, referindo-se ao fato de ter mudado a votação em plenário depois que Virgílio pediu mais uma semana de prazo para apresentar seu parecer na comissão.
Oficialmente, o tucano disse que o atraso foi motivado pelo Congresso Nacional do PSDB realizado em Brasília na semana passada. No entanto, a manobra foi produto de um acordo de bastidores para evitar um suposto "acórdão" firmado por governistas para inocentar Renan.
No acordo, a base aliada votaria em peso pela absolvição do presidente licenciado do Senado em troca do apoio do PMDB à prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Renan Calheiros renovou na semana passada o pedido de licença da presidência até o dias 29 de dezembro.
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