TRE pode cassar até 15 parlamentares neste ano

A pauta do Tribunal Regional Eleitoral começa a receber novos processos com pedido de cassação de mandatos. Além de casos que representam resquícios das campanhas eleitorais de 2004 e do ano passado, há ainda denúncias contra os infiéis, aqueles que trocaram de partido após 27 de março. Nos meios político e jurídico o comentário é que ao menos 15 parlamentares, entre vereadores e deputados, podem ser cassados ainda neste ano.

Os estaduais Gilmar Fabris (DEM) e Chica Nunes (PSDB) e o federal Pedro Henry (PP) perderam o mandato sob acusação de compra de votos. O mesmo TRE que cassou os três vai julgar representações do Ministério Público contra os deputados federais Eliene Lima (PP) e Homero Pereira e os estaduais José Riva (PP), Mauro Savi (PR), Guilherme Maluf (PSDB), José Domingos e Humberto Bosaipo (ambos do DEM).

No caso dos infiéis sujeitos à cassação já são mais de 20 pedidos. De Água Boa, dois vereadores correm risco por contraria a regra do TSE: Adelar Fusinato (PTB) e Neusa Mourão (PPS). Outros dois são acusados de infidelidade em Arenápolis, sendo eles Irapuã Sampaio e José Oliveira. Os partidos solicitaram cassação ainda dos mandatos de três vereadores por Brasnorte: Wanderley Campagnome, Célia Passamani e Carlos Alberto Carvalho.

Em Chapada dos Guimarães, os fujões Oswaldo Garcia e Raudinei Barbosa devem perder cadeira de vereador, assim como Éden Capistrano e Deucimar Silva, em Cuiabá. Estão ainda na berlinda os vereadores Ailton de Oliveira, José de Morais, Maria Eva de Souza e Vanderley Monteiro, todos de Juína. Compõem a lista a vereadora Isabel Lemos (Jauru), José Alves (Nova Mutum), José Isaias (Pedra Preta), Antonio Rocha (Poxoréo), Valdir Clemente (Rondonópolis) e Valdir Ribeiro, parlamentar em Santo Antonio de Leverger.