Sinal de novos tempos
Embora a legislação vede este tipo de conduta, a grande maioria dos políticos, promovem a compra de votos, certos de que jamais serão punidos ao por preço na consciência política daqueles menos favorecidos pela sorte, ou ainda, dos já costumeiros eleitores aproveitadores. A compra de votos é feita de diversas formas: contratação dos falsos cabos-eleitorais, fretamento de carros para trabalhar em campanha, pagamento para pintura em muros, entre outros meios, dos mais variados possíveis e impossíveis. Essa pratica ao longo dos anos, nos proporciona políticos corruptos, descompromissados com a coletividade, principal fim da administração pública, mas afinados com "anseios" de grupelhos, empreiteiras, lobistas e etc.
A Justiça Eleitoral de Mato Grosso, dá um recado duro para os políticos do estado, justamente ao aproximarmos de mais um processo eleitoral, que vai eleger prefeitos e vereadores no ano que vem, e um exemplo para o país, ocupando destaque na mídia com uma boa noticia, diga-se de passagem, surpreendente, depois de tantas estampas que prejudicara a imagem do Mato Grosso, pelo Brasil a fora. Mas ainda é pouco, a legislação deveria ser mais rígida, e punir também aqueles, em que seu nome, constava nas cadernetas encontradas pela policia e que ensejaram na chamada prova robusta, elencada pelos magistrados, sim por que sem corrupto não existirá a figura do corruptor.
A Justiça Eleitoral deveria proibir a contratação dos chamados cabos-eleitorais, carros de som, pintura em muros, confecção de banner, faixas, cartazes e todo e qualquer meio de influenciar o eleitor, permitindo apenas a confecção de santinhos e a exibição do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, o que colocaria em pé de igualdade todos os candidatos num processo eleitoral.
A decisão do TRE de MT de cassar três deputados por compra de votos aponta o sinal de novos tempos, ora de punir com rigor aqueles que ousam desrespeitar as normas jurídicas, principalmente daqueles que são eleitos justamente para cria-lás, no caso os legisladores. Viva a democracia, abaixo a compra de votos!!!!
* Edivaldo de Sá é Jornalista em Nortelândia e Acadêmico do 6º Semestre de Direito da Uned em Diamantino.
Comentários