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Politica Brasil
Sábado - 24 de Novembro de 2007 às 13:13

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O Ministério Público de Goiás ajuizou uma ação na Justiça contra o ex-governador Maguito Vilela (PMDB), que atualmente é vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, por supostas irregularidades em um contrato firmado com a Câmara de Vereadores de Goiânia.

A Promotoria diz que, em 2005, Vilela, então senador e sócio de um posto de gasolina na capital de Goiás, firmou um contrato para fornecimento de combustível para a Câmara Municipal. Como exercia o mandato no Congresso, ele não poderia assinar acordos com a administração pública, segundo o promotor Gláuber Rocha.

O contrato previa o fornecimento de 90 mil litros de combustíveis à Câmara. Segundo a Promotoria, o nome do ex-governador aparece no contrato firmado entre as duas partes. A suposta irregularidade foi detectada pelo Tribunal de Contas dos Municípios. O negócio já foi encerrado.

Vilela, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que, apesar de o nome dele aparecer no contrato, nunca participou da administração do posto. Também argumenta que o negócio foi firmado por meio de uma licitação, em que a proposta mais vantajosa foi a vencedora, e que não houve prejuízo aos cofres públicos. Ele afirma já ter apresentado a defesa ao Ministério Público.

Ainda assim, a Promotoria pede a suspensão de direitos políticos do ex-governador, a perda de cargos públicos e o pagamento de uma multa. A Justiça ainda vai decidir se recebe a ação.

O mandato de Vilela no Senado terminou no começo do ano. Em junho, o ex-governador de Goiás assumiu o cargo no Banco do Brasil.

O ex-presidente da Câmara de Goiânia Cláudio Meirelles (PR), hoje deputado estadual, também é alvo da ação. Ele diz que não tem responsabilidade no caso e que rescindiu o contrato quando foi informado do problema.





Fonte: Folha Online

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