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Pedro Corrêa será 1º interrogado no caso do mensalão
O ex-presidente do PP e deputado cassado Pedro Corrêa será o primeiro dos 40 denunciados de envolvimento no mensalão petista a ser interrogado. Na próxima terça-feira, às 9h30, um juiz da 13ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco ouvirá o ex-deputado.
Denunciado por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Pedro Corrêa foi um dos três deputados cassados pelo plenário da Câmara. Além dele, perderam o mandato em função do escândalo apenas José Dirceu e Roberto Jefferson. Ele foi denunciado pelo procurador-geral da República por ter recebido das empresas de Marcos Valério R$ 4,1 milhões em propina. O dinheiro foi repassado, conforme as investigações, ao assessor do PP João Cláudio Genu.
Corrêa admitiu, em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, ter recebido apenas R$ 700 mil, dinheiro que teria utilizado para pagar os advogados do então deputado Ronivon Santiago. A versão não convenceu os investigadores. O juiz que interrogará o deputado cassado teve acesso à documentação do mensalão e remeterá as informações em seguida ao relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.
Agilidade
A decisão de delegar a juízes federais a tarefa de interrogar os réus é uma tentativa de agilizar o processo. Cada um dos 40 réus será ouvido no Estado em que mora por um juiz federal. O deputado cassado José Dirceu, por exemplo, será ouvido em São Paulo. O empresário Marcos Valério será interrogado em Minas Gerais. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, falará ao juiz do Rio de Janeiro.
Depois dos interrogatórios dos 40 réus, serão ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação. Cada envolvido poderá arrolar, no máximo, oito testemunhas. Em seguida, serão produzidas provas de acusação e defesa e os dois lados terão prazo de 15 dias para as alegações finais. Somente depois de todo esse trâmite a ação será levada ao plenário do STF para que os réus sejam enfim julgados inocentes ou culpados. Estimativas feitas por ministros do Supremo indicam que todo esse processo pode demorar três anos.
Denunciado por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Pedro Corrêa foi um dos três deputados cassados pelo plenário da Câmara. Além dele, perderam o mandato em função do escândalo apenas José Dirceu e Roberto Jefferson. Ele foi denunciado pelo procurador-geral da República por ter recebido das empresas de Marcos Valério R$ 4,1 milhões em propina. O dinheiro foi repassado, conforme as investigações, ao assessor do PP João Cláudio Genu.
Corrêa admitiu, em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, ter recebido apenas R$ 700 mil, dinheiro que teria utilizado para pagar os advogados do então deputado Ronivon Santiago. A versão não convenceu os investigadores. O juiz que interrogará o deputado cassado teve acesso à documentação do mensalão e remeterá as informações em seguida ao relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.
Agilidade
A decisão de delegar a juízes federais a tarefa de interrogar os réus é uma tentativa de agilizar o processo. Cada um dos 40 réus será ouvido no Estado em que mora por um juiz federal. O deputado cassado José Dirceu, por exemplo, será ouvido em São Paulo. O empresário Marcos Valério será interrogado em Minas Gerais. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, falará ao juiz do Rio de Janeiro.
Depois dos interrogatórios dos 40 réus, serão ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação. Cada envolvido poderá arrolar, no máximo, oito testemunhas. Em seguida, serão produzidas provas de acusação e defesa e os dois lados terão prazo de 15 dias para as alegações finais. Somente depois de todo esse trâmite a ação será levada ao plenário do STF para que os réus sejam enfim julgados inocentes ou culpados. Estimativas feitas por ministros do Supremo indicam que todo esse processo pode demorar três anos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197143/visualizar/
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