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Politica Brasil
Quinta - 22 de Novembro de 2007 às 20:08

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador José Silvério acaba de votar pela procedência da representação contra o deputado federal Pedro Henry (PP) e a estadual Chica Nunes (PSDB). Dessa forma, ele desempatou o placar que estava em 3 a 3. Henry e Chica estão com os mandatos cassados.

Pelo pedido do Ministério Público Eleitoral, os dois deputados perdem o mandato de imediato. O tempo é só de aguardar a publicação do acórdão. Os advogados podem recorrer ao TSE, mas essa medida não tem efeito suspensivo.

(Atualização às 20h05) - Procuradora vê bom exemplo

A procuradora regional eleitoral, Léa Batista, disse há pouco, em entrevista ao RDNews, que essa decisão de cassar os mandatos de Pedro Henry e Chica Nunes serve de exemplo. "Vai mostrar para os políticos que a Justiça Eleitoral não é meramente formal, mas está atenta aos abusos e ilegalidades e a captação de sufrágio coibindo a exploração eleitoral". A procuradora diz esperar que o deputado estadual Gilmar Fabris também seja cassado. O processo contra o democrata entra na pauta em instante. Segunda ela, a denúncia contra Fabris também é bastante contundente.

(Atualização às 20h16) - Iori e Daltro assumem mandatos

A cadeira de Chica Nunes na Assembléia será ocupada pelo terceiro suplente Valdinei Yori. Ele continua com domicílio eleitoral em Mirassol D´Oeste, mas está atuando hoje como comerciante em Cuiabá. Yori será contemplado com a vaga porque o titular Guilherme Maluf continuará licenciado para comandar a secretaria de Saúde da Capital. Carlos Avalone, que ocupa hoje a vaga de Maluf, agora se efetiva como deputado titular, com a cassação de Chica. As duas cadeiras do PSDB serão ocupadas, então por Avalone e por Yori porque o segundo suplente, Carlos Carlão não pretende deixar a pasta da Educação da Capital.

Já a vaga de Pedro Henry será ocupada pelo primeiro suplente Chico Daltro, atual secretário de Ciência e Tecnologia do governo Blairo Maggi.

(Atualização às 20h45) - Como ficou o placar no TRE sobre a representação do MPE que resultou na perda dos mandatos de Pedro Henry e Chica Nunes:

Pela cassação:

José Silvério Gomes

Leônidas Monteiro

José Zuquim

Rodrigo Navarro

Pelo arquivamento:

Alexandre Elias

Maria Abadia

Renato Vianna

(Atualização às 21h02) - Agora Fabris está sob tensão

Os juizes-membros do Pleno estão analisando prestação de contas e daqui a pouco começam a analisar o processo que pede cassação do mandato do deputado estadual Gilmar Fabris. O parlamentar acompanha a sessão. Está tenso. Ele corre o risco de sair do TRE direto para o hospital. As provas de que o democrata comprou votos na eleição do ano passado são contundentes, segundo o MPE. Pode ser o terceiro a ser cassado por compra de votos. Chica e Henry já dançaram.

(Atualização às 21h18) - Relator pede cassação de Fabris

Começa o julgamento da representação contra o deputado licenciado Gilmar Fabris (DEM). O relator do processo Antonio Horário da Silva Neto emitiu parecer pela cassação do mandato. "Talvez não haja na história do país um candidato com tantos cabos eleitorais", afirmou o relator, em seu parecer, numa referência à estrutura montada por Fabris, acusado de ter comprado ao menos 229 votos somente em Poxoréo. Alguns nomes (99) foram anotados numa caderneta que trazem também números dos títulos dos eleitores, seções, alguns telefones e locais de votação.

O advogado Zaid Arbid apresentou questão de ordem. O pedido foi rejeitado por unanimidade do Pleno do TRE. Fabris está fora do plenário. Demonstra muita tensão. Daqui a pouco deve pedir água.

(Atualização às 21h30) - Julgamento de Fabris é adiado

A juíza-membro do Pleno, Maria Abadia Aguiar, pediu vistas do processo contra Fabris, o que provocou o adiamento do julgamento para a próxima semana, que deve ocorrer na próxima terça (27). Por enquanto, dos seis membros (presidente só vota em caso de empate) dois já anunciaram o voto, ambos pela cassação de Fabris: o relator Antonio Horácio e Leônidas Duarte Monteiro. Os demais vão aguardar o voto de Maria Abadia.

(Atualização às 22h) - Preocupado com sua imagem, Fabris desafia quem duvide de sua honestidade. Afirma que não precisa comprar votos e que sua votação foi inexpressiva em Poxoréo, município onde foi gerada a denúncia de compra de votos. "Eu não fiz nada errado. Basta ir até Poxoréo para saber como sou visto. Fiz um trabalho lá, não preciso comprar 200 votos", declarou o parlamentar que se encontra na berlinda. Fabris pode perder o mandato e ainda pagar multa.





Fonte: RD News

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