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Politica Brasil
Quinta - 22 de Novembro de 2007 às 08:15

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Os seis senadores do PTB decidem hoje se o partido permanece ou não no bloco governista encabeçado pelo PT. A decisão dos petebistas é conseqüência da atitude da líder do bloco, Ideli Salvatti (PT-SC), que na semana passada tirou Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) da Comissão de Constituição e Justiça, porque ele votaria contra a emenda constitucional que prorroga a CPMF. “Fui punido por ser contra a CPMF. O partido todo está revoltado”, disse Mozarildo.

Deixar o bloco não quer dizer que o PTB vai sair da base aliada. Mas representa um duro golpe para o governo, visto que o partido passa a atuar com maior independência e ameaça dar uma boa soma de votos contra a CPMF. Mozarildo é tido como caso perdido. Quanto ao voto contrário à prorrogação do imposto do cheque, pode ser seguido por Romeu Tuma (SP) e Sérgio Zambiasi (RS). A essa revolta juntam-se outras no PR, no PDT e no PMDB. O certo é que, se a CPMF fosse votada hoje, o governo seria derrotado implacavelmente, pois não tem os votos de 49 senadores, o mínimo necessário para a aprovação de uma emenda constitucional.

O descontentamento verificado entre os senadores da base aliada junta posições políticas, como as de Osmar Dias (PDT-PR), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Jefferson Péres (PDT-AM), que são contrários à CPMF, com pressões fisiológicas por cargos. Afinal, a base governista foi montada em cima de 11 partidos e se alimenta de barganha e liberação de verbas das emendas parlamentares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo





Fonte: AE

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