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Politica Brasil
Quarta - 21 de Novembro de 2007 às 05:32

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O Palácio do Planalto e os líderes da base aliada chegaram ao final do dia, ontem, com esta conclusão: para o governo e para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) só resta cumprir o prazo imposto pela oposição para votar o pedido de cassação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é necessário acalmar o plenário e esperar que o parlamentar renove a licença da presidência do Senado.

Parte dessa avaliação foi feita na manhã de ontem, em reunião no Planalto que juntou o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e a líder da bancada de senadores petistas, Ideli Salvatti (SC).

Um senador aliado de Renan resumiu ao jornal O Estado de S. Paulo o cenário: que a oposição tenha o prazo desejado, desde que sejam aprovadas a absolvição de Renan e a prorrogação da CPMF.

Como a base aliada não conseguiu destravar a pauta, a prorrogação da contribuição atrasou mais um dia. A oposição está em obstrução e o governo não conseguiu juntar número suficiente de senadores aliados para votar as três medidas provisórias que trancam a pauta. Isso é necessário para começar a contar o prazo de cinco sessões para a discussão e votação da emenda da CPMF.

“Votando o segundo turno da CPMF até 31 de dezembro está bom demais para o governo”, opinou Jucá. Pelas contas dele, o governo tem 51 votos para aprovar a prorrogação do imposto do cheque.

Na prática, essa conta é politicamente perigosa para o Planalto e aponta para a possibilidade de uma derrota. A aprovação de uma emenda constitucional exige 49 votos - três quintos do plenário - a seu favor. O governo teria, portanto, pelas contas de Jucá, margem de apenas dois votos em seu favor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo





Fonte: AE

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