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Politica Brasil
Terça - 20 de Novembro de 2007 às 21:04

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Políticos do PSDB de todo País se reúnem na quinta-feira para redesenhar o programa do partido no 3º Congresso e na 9ª Convenção nacionais da legenda. Segundo o presidente do Diretório Estadual de São Paulo, deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame, o novo estatuto deve agregar questões atuais, como segurança pública e meio ambiente. "Queremos abordar profundamente assuntos colocados no programa em 1988." O PSDB-SP entregou um documento com suas contribuições ao presidente nacional do partido, senador Tasso Jereissati.

O PSDB-SP deve ter importante participação nas decisões da reunião. Pelo menos 40 representantes paulistas devem compor a executiva nacional, que votará os rumos do partido nos próximos anos, de acordo com Thame. "O diretório de São Paulo tem a maior bancada de deputados federais, são 18 membros natos do diretório", afirma o político. "De 2002 a 2003, São Paulo dobrou sua bancada entre deputados federais, o que, automaticamente nos dá maior participação."

Thame nega, no entanto, que a presença paulista incomode outros diretórios estaduais. "É tradição do PSDB não ter disputas para o diretório nacional", diz. "São Paulo é onde o partido está mais organizado, por isso temos peso no PSDB."

Entre as propostas do PSDB-SP está o fortalecimento do Instituto Teotônio Vilela para a formação política dos filiados à legenda. "Queremos que todos entendam de forma muito clara o que o partido defende", diz Thame. Além disso, o documento defende a reforma política, a segurança nos grandes centros urbanos e a ênfase na questão ambiental.

Segundo o texto, "a economia brasileira vai muito menos bem do que poderia ir nas condições extraordinariamente positivas oferecidas pela economia internacional" e "não há ênfase no fortalecimento de uma cultura efetivamente cívica". Sobre a saúde, o partido defende a criação de "mecanismos estáveis e eficientes de financiamento, sendo necessário elaborar uma nova modelagem do sistema de distribuição de recursos, com critérios que efetivamente atendam ao quadro epidemiológico das grandes necessidades da saúde da população, sobretudo das parcelas mais carentes".

A discussão nacional se dará com base em uma síntese de propostas, sobre reformas política, crescimento econômico, desenvolvimento social, saúde, gestão e meio ambiente.




Fonte: AE

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