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Politica Brasil
Sábado - 17 de Novembro de 2007 às 14:09
Por: Vera Rosa

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A nova correlação de forças que sairá da eleição para o comando do PT, em dezembro, terá reflexo nas disputas municipais de 2008, o primeiro teste para medir o poder petista na sucessão presidencial de 2010. Nesse embate, os principais candidatos não estão sozinhos: o resultado da eleição interna no PT representará o fortalecimento ou a fragilidade de petistas cotados para assumir o espólio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apóia o candidato da chapa Mensagem ao Partido à presidência do PT, deputado José Eduardo Martins Cardozo, mas age com discrição. Gerente do governo, Dilma é considerada hoje, no Planalto, o nome com maiores chances de carregar a bandeira do lulismo em 2010. O governador da Bahia, Jaques Wagner, também avançará uma posição na sucessão se o vencedor da disputa petista for Cardozo. Dissidente do antigo Campo Majoritário, Cardozo conta, ainda, com o aval do ministro da Justiça, Tarso Genro, que diz não estar no páreo para 2010.

O tamanho da briga pela indicação do candidato à sucessão de Lula vai depender de quem vencer a disputa para o comando do PT, marcada para 2 de dezembro. Lula ficará mais à vontade se o atual presidente, deputado Ricardo Berzoini (SP), for reeleito. Ele integra o Campo Majoritário e tem seguido as determinações do Planalto. Com a chancela do ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu, o presidente do PT também é um dos que adotam com mais ênfase o discurso de Lula sobre a necessidade de acordo com aliados, para o lançamento de um candidato único da base governista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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