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Politica Brasil
Sábado - 17 de Novembro de 2007 às 11:22

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O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso informou que vai prestar esclarecimentos nos próximos dias ao Tribunal Superior Eleitoral sobre os fatos ocorridos na sessão do dia 24 de outubro, quando teve início o julgamento da representação movida pelo Ministério Público contra os deputados Pedro Henry (federal), do PP, e Chica Nunes (estadual), do PSDB. Eles são acusados de compra de votos.

O pedido de esclarecimento consta de uma ação iniciada pelos advogados da tucana, que impetraram um mandado de segurança, na última quarta-feira, pedindo o cancelamento da sessão. A defesa alega que não havia quorum suficiente para o julgamento e que o parecer inicial do MPE pela improcedência da representação foi retificado oralmente pelo procurador Mário Lúcio de Avelar e, por isso, não teria validade.

No mandado de segurança, alega-se que "o fato de o TRE oportunizar a defesa não visa conferir o contraditório, mas sim regularizar o julgamento que, desde o início, já se encontra maculado por vícios formais". Um pedido de questão de ordem, também impetrado pela defesa, já foi rejeitado.

No último dia 8, o TRE adiou o julgamento do pedido de cassação dos mandatos dos parlamentares para o próximo dia 22, quando os juízes devem começar a apresentar os votos novamente, e decidiu permitir que os advogados se manifestem novamente. Sem a anulação do julgamento, o pleno do tribunal deve ser composto pelos mesmos juízes.

Presidente da Associação de Moradores do residencial Sonho Meu e responsável pela farmácia da policlínica do bairro Pedra 90, em Cuiabá, Lucélia Pereira Neves teria oferecido remédios e até distribuído cobertores em troca de votos para Chica e Henry, conforme o relato de uma moradora que baseou a representação eleitoral movida pelo MPE.





Fonte: Olhar Direto

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