Mesmo sem fim lucrativo, TV AL busca patrocínio
A TV Assembléia (canal 16 aberto e 30 a cabo), que não tem fins lucrativo, vai veicular propaganda, inclusive da iniciativa privada. A decisão polêmica já foi tomada pelo seu diretor de Jornalismo, Wanderley de Oliveira. Ele alega que a veiculação "é legal". Chama a parceria de "patrocínio institucional". No fundo, quer levantar faturamento para expandir a programação e ampliar a grade de programas. “A TV não tem fins lucrativos. Não podemos vender espaço, mas podemos divulgar órgãos e empresas em troca de patrocínios institucionais. Esta seria a redenção da TV”, afirma Wanderley.
Hoje, o sinal da TV abrange apenas a Baixada Cuiabana. O diretor acredita que até 2009, a TV AL já esteja sendo cidades pólos de outras regiões. Iniciou estudos técniso para transmissão via-satélite. Com o sinal limitado a Grande Cuiabá, os deputados já disputam espaço na tribuna, em busca de visibilidade, imagine, então, quando essa expansão se consolidar. Alguns, como Zé do Pátio (PMDB), Dilceu Dal Bosco e José Domingos (ambos do DEM) chegaram a subir à tribuna por mais de três vezes durante uma sessão. Seus discursos, na maioria, nada contribuem para com os projetos em pauta.
A emissora conta hoje com grande estrutura. São 25 cargos cujos salários variam de R$ 1,5 mil a R$ 10 mil. Alguns parlamentares defendem que essa estrutura seja ampliada, o que deve ocorrer com a previsão de entrada no ar de um telejornal no início do ano.
Comentários