AMM sugere que governo Maggi crie nova secretaria

A diretoria da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) aprovou na quarta (15) proposta de se encaminhar ao governador Blairo Maggi a sugestão para a criação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. O objetivo, segundo o presidente da entidade e prefeito de Nova Marilândia, José Aparecido, o Cidinho, é proporcionar ao Estado mais poder de articulação com os municípios para agilizar, junto ao governo federal, recursos para pavimentação urbana, habitação e saneamento básico.

"Nós entendemos que o secretário Vilceu Marchetti está fazendo um bom trabalho, mas a Sinfra tem uma estrutura muito grande, o que acaba sobrecarregando-o", destacou, assinalando que a entidade mantém um bom relacionamento com o titular da Sinfra. "É bom que deixe claro que não é uma proposta contra a Sinfra ou Vilceu Marchetti", observou. "O que queremos é agilizar essa relação município/Estado".

Cidinho disse que pretende, na próxima semana, pedir uma audiência para que a AMM possa "abrir discussão com o governador Blairo Maggi sobre a possibilidade da criação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano". A pasta, de acordo com ele, teria um papel importante no relacionamento com o governo, sendo mais articulado junto ao Ministério das Cidades e bancada federal de MT.

A AMM irá ainda solicitar que os convênios de 2008 sejam assinados e liberados no início do ano. "Em razão das eleições municipais, nós vamos ter um ano muito curto, já que o orçamento vai se fechar em junho". Cidinho disse que, por isso, é importante o executivo estadual abrir o orçamento já em janeiro ao invés de abril.

"Se isso acontecer, dificilmente teremos condições de assinar os convênios para a realização de obras das emendas apresentadas pelos deputados estaduais", avisou. A diretoria decidiu ainda solicitar a Maggi apoio ao projeto de autoria do deputado José Riva, que isenta as prefeituras do pagamento da taxa de Sema. "Hoje, num projeto de pavimentação urbana, paga-se em torno de R$ 7 mil e, muitas vezes, apesar disso, a obra não é realizada porque os recursos não foram liberados".