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Politica Brasil
Terça - 13 de Novembro de 2007 às 21:45

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O líder do PDT no Senado, Jefferson Péres (AM), anunciou no plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que se absterá da votação da proposta de prorrogação da CPMF até 2011.

“Vou me abster, lá [no plenário] não me absterei. Sua proposta não me agrada, mas vou lhe dar um crédito [ao governo]. Estou fazendo de forma responsável. Não acho que a extinção é um desastre, mas vai gerar turbulência, mas voto contra se o governo não parar essa hemorragia de gastos públicos”, disse.

Péres informou que só vota a favor da prorrogação do tributo se o governo encaminhar ao Congresso ou colocar em votação uma proposta de controle dos gastos públicos. No acordo firmado com a base aliada, na manhã desta terça-feira (13), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que o governo apoiará o projeto que aplica um limitador aos gastos com pessoal.

A proposta, de autoria do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), impõe como limite para o crescimento dos gastos com pessoal a despesa do ano anterior mais 2,5%, descontada a inflação.

Da mesa da CCJ, o líder do governo apenas ouviu o pronunciamento de Péres e não contestou o senador. “Será inútil simplesmente prorrogar a CPMF. Temos que enfrentar o problema do crescimento incontrolável dos gastos correntes”, completou Péres.

Com a abstenção do pedetista, o governo passa a contar com 12 de 22 votos para aprovar a CPMF na CCJ. Pedro Simon (PMDB-RS), que votaria contra, foi substituído pelo líder do partido, Valdir Raupp (RO).

Os parlamentares continua discutindo a prorrogação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.




Fonte: G1

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