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Internacional
Segunda - 12 de Novembro de 2007 às 19:04

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BUENOS AIRES, 12 Nov 2007 (AFP) - Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas em Buenos Aires durante confrontos nesta segunda-feira entre sindicalistas do setor dos transportes, que pedem medidas de estabilidade no emprego, e policiais, que tentavam dispersar a manifestação, informou um funcionário dos serviços de saúde.

Dezenas de ativistas sindicais atiraram pedras e pedaços de pau na polícia de choque, que repeliu o ataque com cassetetes e tiros de balas de borracha.

Várias organizações de trabalhadores do setor de transportes anunciaram nesta segunda-feira uma greve de 24 horas a partir da meia-noite em repúdio à forte repressão policial aos protestos, realizados por taxistas, ferroviários, caminhoneiros, motoristas de ônibus e estivadores, informou Mario Calegari, porta-voz da Unión Tranviarios Automotor (UTA).

Segundo o ministério do Interior, foram 16 os policiais feridos, e cinco deles estão hospitalizados, um no centro de terapia intensiva.

Também foram internados quatro manifestantes.

Ricardo Crescenti, dos serviços de saúde pública da capital argentina, disse que seis dos feridos apresentam "politraumatismos e cortes", e um manifestante "teve que ser internado por um ferimento de bala na perna e seu estado inspira cuidados".

Crescenti afirmou "não estar em condições" detalhar se o ferimento foi produzido por um projétil comum ou por bala de borracha.

Imagens da televisão mostraram vários manifestantes e pelo menos um policial caídos no chão desacordados, nas imediações do Palácio da Legislatura (parlamento).

O protesto foi convocado pela Unión Tranviarios Automotor (UTA), que reúne os sindicatos de motoristas de táxis e ônibus, e pelo Sindicato de Caminhoneiros, para rejeitar o projeto de lei municipal que reforma o sistema de concessão de carteiras de motorista.

A reforma legislativa impõe um novo método de concessão de carteiras de motorista, baseado em pontuações por conduta e cumprimento das leis de trânsito.

Os sindicatos consideram que o novo sistema restringirá o direito ao trabalho.




Fonte: AFP

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