Ex-diretores de Agência terão direito a 3 salários
Esse privilégio se trasformou em lei. A idéia de propor uma emenda partiu do deputado José Domingos (DEM). Foi aprovada pela Assembléia e, com a sanção do governador Blairo Maggi, na última quarta (7), se transformou na Lei Complementar 284. O intuito é comprometer o ex-dirigente a não ocupar cargos ou funções na iniciativa privada que operem em concorrência de mercado com os órgãos públicos. A regra chamada de quarentena é a mesma adotada pelo Banco Central.
Éder de Moraes, que recebe R$ 8 mil mensais, disse que se posicionou contra a emenda por entender que a MT Fomento trabalha com clientes específicos. “O objetivo é não permitir que alguém leve o leque de clientes para outras empresas, assim que deixar a Agência. Sou contra, mas a Assembléia Legislativa pe o governo pensam diferente”.
Durante o impedimento, os dirigentes ficam à disposição do Executivo para prestar eventuais serviços e ainda podem ser nomeados para outro cargo. Éder pode vir a ocupar, por exemplo, a secretaria de Fazenda, caso Waldir Teis venha mesmo a ser nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado nos próximos dias. Servidores que tiveram os mandatos cassados não terão direito ao benefício.
Além da presidência, a MT Fomento conta com três na diretoria-executiva. São diretores de Desenvolvimento de Projetos, Administrativo e de Operações. A quarentena também foi estabelecida para ex-diretores da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager) e com maior privilégio. Para os reguladores, os salários são assegurados por seis meses. Ao final da quarentena, receberão o equivalente a R$ 27 mil.
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