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Politica Brasil
Quinta - 08 de Novembro de 2007 às 07:44
Por: Juliana Scardua

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Zé Domingos e Mauro Savi estão entre os parlamentares que também se interessam pela iminente vaga de conselheiro no Tribunal

O deputado estadual Zé Domingos (DEM) defendeu na tribuna da Assembléia Legislativa a concentração da indicação à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas ao Poder, vetando a vislumbrada cessão ao Executivo. De quebra, ele dispôs o próprio nome à cadeira com a formal desistência de Humberto Bosaipo, o grande cotado na Casa.

Nos bastidores ventila a tese de que a costura de acordo pela indicação do secretário de Estado de Fazenda, Waldir Teis, ao TCE já está selada entre os dois Poderes, embora a vaga reconhecidamente pertença à Assembléia. No primeiro ano do quinto mandato no Parlamento, caberia a Bosaipo, possivelmente, o ingresso no tribunal em 2010, com a aposentadoria compulsória não de Ubiratan Spinelli, mas de Ary Leite de Campos.

Em discurso na sessão parlamentar matutina de ontem, Zé Domingos cobrou à Mesa Diretora da Assembléia, presidida por Sérgio Ricardo (PR), mais “clareza” quanto às conversações mantidas nos últimos dias com o governador Blairo Maggi (PR). “Não se pode fazer vistas grossas quanto a isso. Numa desistência de Bosaipo, que a vaga fique então com os deputados”, defendeu.

Outro argumento utilizado na manifestação é a existência de cinco suplentes em exercício no Parlamento: Roberto França (sem partido), Alexandre Cesar (PT), Wagner Ramos (PR), Carlos Avalone (PSDB) e Erival Capistrano (PDT). Com a saída de um dos 24 deputados rumo ao TCE, automaticamente o grupo garantiria situação mais confortável no exercício da legislatura.

Ao aproveitar as explanações para exaltar o próprio nome, Zé Domingos salientou as prerrogativas ao preenchimento da vaga, como a experiência por pelo menos 10 anos nas áreas de conhecimento afins, como contabilidade, economia e finanças, seja no serviço público ou na iniciativa privada.

Os preceitos de idoneidade e reputação ilibada também foram ressaltados na campanha de “marketing pessoal” de Zé Domingos. “Acho que tudo isso eu tenho”. O pleito pela vaga no TCE acabou se tornando palco para a descontração e risos na sessão.

“Sobre o TCE não tem nem o que discutir. Eu também quero ir”, emendou o líder de governo na Assembléia, Mauro Savi (PR), no discurso endossado ainda pelos parlamentares Sérgio Ricardo e Dilceu Dal Bosco (DEM). Sérgio Ricardo reforçou que, apesar dos apelos do colega de Casa, não vê dificuldades no consenso para a transferência da indicação às mãos do governador. “Não há problema algum. Um entendimento é perfeitamente possível”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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