PDT tenta compatibilizar divergências
Dentro de uma luta interna muito grande o PDT de Mato Grosso, partido sem muita representatividade eleitoral (votos) tem hoje a difícil missão de tentar compatibilizar as mais divergentes correntes, ou seja, próximo da eleição municipal de 2008, o partido que em nível regional não vê a possibilidade de ter candidatura própria, por falta de nome, mas não deixa de defender a tese, sempre entra em confronto com parte da Executiva Regional e com a Executiva Municipal de Cuiabá que se encontra nos braços do prefeito Wilson Santos (PSDB) de corpo e alma.
Recentemente o presidente da Juventude Socialista Regional, Juliano Rizental trouxe a público uma manifestação de parte do partido que opta por uma candidatura própria como forma de dar musculatura e importância ao partido disputando a Prefeitura de Cuiabá. Essa posição foi duramente contestada por Júlio Yule, também membro da Executiva Regional e da municipal, garantindo que somente a instância máxima do PDT decidirá qual a posição oficial da sigla.
"Penso que todo partido que queira crescer e se apresentar à sociedade como alternativa de poder, deve ter candidatura própria em todos os municípios do Estado", disse Juliano Rizental.
Para ele é lógico, entretanto, que não se pode ser leviano ao ponto de lançar candidatos sem um mínimo de coerência e representatividade, o que prejudicaria o partido. "Muito me admira aqueles que defendem a tese contrária, ou seja, de que o PDT deve se coligar com o partido A ou B, mesmo porque o momento hábil de serem definidas as coligações e candidatos se darão nas convenções partidárias, o que, no caso da capital, sequer foi realizada", explicou.
Rizental respondeu Yule lembrando que "meras conjecturas visando à defesa de interesses escusos e precipitações devem ser, de pronto, rechaçadas pelo bem da sigla e de sua história em Mato Grosso com participações importantes em diversas eleições", frisou.
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