Servidores do TJMT apontam descontentamento e se sentem traídos por Perri
A comissão de greve do Sindicato dos Servidores do Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) revelou descontentamento com a gestão do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri. Os servidores alegaram que se sentem traídos e decepcionados por não terem sido atendidos no tocante ao acordo firmado em 2011, após uma greve de mais de 100 dias.
“Perri foi ótimo gestor e esperávamos que quando ele chegasse à Presidência a situação seria diferente, coisa que não aconteceu. Sabemos que a gestão dele tem pouco mais de dois meses, mas deve ser levada em conta a questão institucional. Foi feito um planejamento, firmado com um acordo com a gestão anterior e esse acordo não é cumprido. A greve foi a única saída”, revelou Rosenwal Rodrigues, presidente do Sinjusmat.
A revelação foi feita durante reunião realizada nesta quinta-feira (16) no escritório do advogado Eduardo Mahon, com a participação de um grupo de dez advogados, servidores do TJMT e veículos de imprensa.
Rosenval também criticou a postura do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT), que classificou a paralisação como extemporânea e sugeriu acionar a Justiça para decretar a ilegalidade do movimento.
“Muito me admira do Maurício Aude fazer uma observação desse tipo, sendo que ele estava presente quando o Sindicato, Judiciário e o antigo presidente da OAB assinaram o acordo. Agora, quer me dizer que esse acordo não vale nada. Que mundo de faz de conta é esse?”, indagou.
A principal exigência o dos servidores é quanto ao cumprimento da lei que instituiu o Sistema de Desenvolvimento de Carreira e Remuneração (SDCR). Com ele, a categoria teria direito a um aumento de aproximadamente 30%, o que representa cerca de R$ 1 mil.
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