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Politica Brasil
Sábado - 03 de Novembro de 2007 às 18:15

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O governador Blairo Maggi deixou mesmo a atuação política sobrepôr o perfil mais técnico adotado no primeiro mandato. Agora, mergulha nas articulações de bastidores a cada sinal de nova crise. Esta semana, conseguiu, por exemplo, minar as pretensões de alguns deputados rebeldes que estavam ensaiando assinatura para criação da CPI dos Incentivos Fiscais.

Como? "Incentivando" os parlamentares a apresentar projetos. De que forma? Sinalizando a eles que, ao invés de R$ 1 milhão, cada um terá direito a R$ 2 milhões em emendas para projetos na área de infra-estrutura no próximo ano. A mensagem do Palácio Paiaguás transmitida aos deputados pelo primeiro-secretário da Mesa Diretora, José Riva (PR), empolgou a Assembléia. Com essas emendas, alguns deputados entendem que são capazes de "fazer estragos" em suas bases eleitorais. Como são bastante cobrados para viabilizar obras, agora vão tirar proveito político, atuando como se fosse do Poder Executivo.

Por ora, nem vão falar mais em CPI dos Incentivos Fiscais, a não ser Zé do Pátio (PMDB), Percival Muniz (PPS) e Carlos Avalone (PSDB), que insistem na tese de que as concessões de renúncia fiscal precisam ser investigadas.

Com essa estratégia das emendas, o governador contempla os 14 deputados "novatos" que não tiveram emendas de R$ 1 milhão inseridas no Orçamento-Geral do Estado de 2007 porque a peça foi aprovada um ano antes, antes de tomarem posse. Maggi vai autorizar o seu secretário de Planejamento, Yênes Magalhães, a incluir os R$ 48 milhões em emendas para atender a todos os 24 deputados no OGE, que prevê R$ 6,8 bilhões para o exercício de 2008. Caberá ao parlamentar indicar a obra no município e o seu custo. O governo, por meio da Sinfra, fará a execução.




Fonte: RD News

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