Savi entrega o cargo de líder do governo na AL
Reeleito para o cargo, Savi alegou ontem que Maggi precisa ampliar a participação dos aliados e ressaltou estar ciente que o rodízio no cargo de líder é revisto anualmente. Citou como provável contemplado o deputado Alexandre Cesar, atual vice-líder e que foi um dos grandes responsáveis por levar o PT a compor com Maggi e indicar o deputado petista Ságuas Moraes para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
"Existe uma série de pessoas vindo apoiar o governo e isso precisa ser considerado. Isso é normal. Por isso coloquei o cargo à disposição do governador para que ele fique tranquilo ao fazer a discussão com os partidos", afirmou Savi.
A reunião com Maggi ainda não tem horário definido, mas o atual líder, que já havia comunicado o governador sobre a possibilidade de deixar a liderança, deve aproveitar a ocasião para cobrar também que o Executivo reveja alguns vetos a projetos de autoria dos deputados aliados. Atualmente, já existem mais de 30 na Assembléia. Até dezembro, esse número deve chegar a 60. "A bancada do governo acredita que alguns vetos devem ser reconsiderados. É isso que eu vou dizer", completou.
Mauro Savi nega que a decisão de colocar o cargo de líder à disposição tenha alguma coisa a ver com as recentes críticas ao Palácio Paiaguás. Grande parte foi motivada pelos ataques do secretário de Estado de Fazenda, Waldir Teis, que chamou os parlamentares de papagaios. Também negou que a possibilidade de criação de mais uma CPI represente o afastamento dos aliados. A liderança, além de destaque, permite ao deputado falar em nome do governo na Assembléia.
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