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Bosaipo admite que articula cadeira no TCE
Se renunciar ao cargo de deputado para virar conselheiro, Bosaipo continua com foro privilegiado, mas perde a imunidade parlamentar. Nesse caso, o Ministério Público Federal poderia requisitar à Justiça aplicação sobre ele da lei de improbidade administrativa, o que complicaria sua situação jurídica.
Cabe à Assembléia indicar desta vez o nome para compor o Pleno do TCE na vacância deixada por Tom Spinelli. Há outros no páreo, como o deputado federal Homero Pereira (PR) e o secretário de Estado de Fazenda, Waldir Teis. As costuras de bastidores, porém, apontam para vantagem de Bosaipo, que foi presidente do legislativo mato-grossense por dois mandatos e também primeiro-secretário da Mesa Diretora.
Bosaipo afirma que, por enquanto, prefere não comentar o assunto antes de Spinelli oficializar a saída do TCE. Diz que vai conversar com a família, prefeitos e com líderes democratas em busca de apoio para sua indicação ao cargo de conselheiro, que recebe hoje mensalmente próximo de R$ 30 mil, fora uma série de vantagens, privilégios e prerrogativa de desembargador do Tribunal de Justiça.
Bosaipo diz também que vai ouvir a opinião do pastor Edivaldo, da Igreja Assembléia de Deus Nova Aliança. Ele se tornou evangélico há cerca de três anos, assim que estouraram escândalos envolvendo seu nome sobre supostos atos de improbidade na AL. "Quem não quer ir para o Tribunal de Contas? Todo mundo quer coroar a vida indo para lá. Mas por hora, esse assunto ainda não está em pauta", declarou Bosaipo.
Hoje, o Pleno do TCE é composto por José Carlos Novelli, Júlio Campos, Valter Albano, Antonio Joaquim, Ary Leite de Campos, Ubiratan Spinelli e Alencar Soares. O órgão tem a missão de exercer o controle externo, por meio da fiscalização da gestão dos recursos do Estado e dos municípios. O Tribunal, que recebe duodécimo anual de R$ 102 milhões, fiscaliza algo em torno de R$ 10 bilhões.
Suplência
Com Bosaipo se tornando conselheiro, se efetivaria como deputado Wagner Ramos (PR), que hoje ocupa cadeira do titular João Malheiros, secretário-chefe da Casa Civil.
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