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Politica Brasil
Terça - 30 de Outubro de 2007 às 18:16
Por: Flávia Fernandes

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Os parlamentares Dilceu Dal’Bosco (DEM), Adalto de Freitas (PMDB) e Sebastião Rezende (PPS), que compõe a Comissão Especial que apura a instalação de operadoras de telefonia móvel no Estado, estiveram reunidos na manhã desta última terça-feira (30), com os diretores das operadoras Claro, Vivo e BrasilTelecom. Durante a reunião realizada na Assembléia Legislativa, os parlamentares buscaram saber dos empresários quais seriam as necessidades para que as operadoras se instalassem nos 50 municípios mato-grossense, conforme proposto pelo governo do estado.

Conforme o diretor institucional da BrasilTelecom, José Medeiros, para que uma operadora de telefonia móvel possa iniciar as atividades numa cidade, têm que ser feito todo o levantamento do chamados asfalto telefônico – definidos por eles como toda a estrutura necessária como cabos óticos para que a telefonia móvel e a internet possa funcionar. Outros fatores que mobilizam investimentos e auto-custo são os contratos com a Anatel e outras agências retransmissora de sinais e também, os interesses por parte dos acionistas das empresas de telefonia celular.

“Mesmo com tantos investimentos a serem feitos, nós gestores não nos opomos a iniciativa do governo, pelo contrário, nós queremos expandir os nossos serviços, mas para isso precisamos analisar o custo benefício”, ponderou Vagner Oliveira Gomes, diretor de filial da BrasilTelecom.

Para uma empresa de telefonia móvel instalar num município, o custo médio é de R$ 60 mil, fora a assinatura do satélite para a transmissão do sinal que tem um custo de R$ 30 mil mensais. Com isso o gerente de filial da Claro, Gleysson de Matos, fez um comparativo do retorno das vendas dos planos telefônicos e outros serviços, a empresa teria um lucro de aproximadamente R$ 8 mil. “Realmente os nossos investimentos são altos e o retorno é muito baixo. Em alguns municípios nós levaríamos cerca de 45 anos para ter o retorno esperado”, endossou.

“Realmente precisamos deixar bem claro que o governo do estado não definiu renuncia fiscal as operadoras. Este plano de universalização está sendo traçado e definido pelo governo. Mas é claro que nós (parlamentares) queremos levar as empresas de telefonia para os municípios”, enfatizou Dilceu, ressaltando que dentro de dez dias o governo do estado e os gerentes das empresas farão uma reunião para apresentar suas linhas de interesse.

Marcio Rattes, gerente regional da Vivo, disse que é necessário saber quais são os interesses do governo, para que possam desenvolver os planos de ações. Quanto ao consenso de funcionamento dos serviços das empresas de telefonia móvel, Rattes disse que eles (operadoras) pretendem dividir o estado de Mato Grosso em quatro partes iguais e definir as cidades em que cada empresa atuará. Ele ainda afirmou que levará em conta, os município que contém o maior número de demanda, número de população e estrutura sócio econômico político.





Fonte: Assessoria

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