Sobrinho já atua no Dnit como assessor de Pagot
O ex-deputado e ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho, presidente estadual do PTB, já está atuando em Brasília como assessor parlamentar de Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). Na semana passada, durante uma audiência para discussão do projeto da ferrovia Ferronorte na Comissão de Economia, Sobrinho participou como porta-voz do Dnit. Ele recebeu a missão de Pagot de ajudá-lo na interlocução política com os parlamentares. Tem uma tarefa árdua. Está incumbido, por exemplo, de apagar incêndio no Congresso Nacional, onde há senadores defensores da CPI do Dnit.
Pagot transformou Sobrinho em seu braço-direito desde o ano passado, quando o levou para a secretaria estadual de Educação, onde permaneceu até abril deste ao. Até então, o ex-deputado que já concorreu e perdeu a disputa para governador estava entregue ao ostracismo político. Agora no Dnit, Sobrinho ganha menos de R$ 5 mil mensais, longe do que fatura como dono de rádio, fazenda e outros bens. Divide sua agenda entre Brasília e Cuiabá.
Além de Oswaldo Sobrinho, Luiz Pagot levará também para sua consultoria o ex-secretário de Finanças de Cuiabá, Vivaldo Lopes. Só não o nomeou ainda porque depende de liberação da Fundação Getúlio Vargas, com quem Vivaldo mantém contrato. Quanto ao ex-vereador Yuri Bastos Jorge, ex-presidente da MT Fomento e ex-adjunto-administrativo financeiro da pasta da Educação, Pagot já o dispensou. Yuri chegou a se deslocar a Brasília, na esperança de conseguir uma "colocação" no Dnit, autarquia detentora de um orçamento de R$ 12 bilhões. Mal foi recebido por Pagot.
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