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Repórter News - reporternews.com.br
Cultura
Domingo - 28 de Outubro de 2007 às 05:08

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Rio de Janeiro, 27 out (EFE).- Sem muito esforço e com o público ganho de antemão, os americanos do The Killers, que se apresentaram na noite deste sábado para 4.000 pessoas no Rio de Janeiro, não decepcionaram, reforçando, pelo menos para os fãs, o rótulo de serem uma das maiores bandas de rock da atualidade.

Além de um palco ornamentado com microlâmpadas, flores, uma cortina preta, um letreiro luminoso que trazia o nome do segundo álbum do grupo - "Sam's Town", lançado no ano passado - e um telão com cenas de Las Vegas, provavelmente a origem da exagerada cafonice, o quinteto ofereceu à platéia o que de melhor ela poderia esperar: um repertório repleto de sucessos.

Brandon Flowers (vocais, teclado e sintetizador), David Keuning (guitarra), Mark Stoermer (baixo), Ronnie Vannucci (bateria) e Ted Sablay (teclado e guitarra) deram boas-vindas aos fãs vestidos de paletó, colete e blusa social, como se fossem oferecer um grande concerto.

Destaque da apresentação, tanto por seu teclado melódico como por sua entrega, Flowers começou a dominar o público cantando a faixa-título do trabalho posterior a "Hot Fuss" - disco responsável por levar o grupo ao estrelato - e elogiando o coro que o acompanhou em "Enterlude", vinheta de abertura do mesmo álbum.

Jogando a platéia ainda mais para cima, o frontman emendou "When You Were Young", ao fim da qual a banda foi ovacionada pela primeira vez na noite.

"Olá. Estamos felizes por estar aqui neste belo país. É nossa primeira vez e tudo é muito bonito e excitante", disse o vocalista afagando mais uma vez a platéia, que voltou a vibrar ao ouvir os primeiros acorde de "Bones".

Dando socos no ar, subindo na caixa de retorno, regendo a platéia com as mãos e oferecendo o microfone aos fãs, sendo quase teatral em alguns momentos, Flowers, pouco a pouco, foi preparando o público para um dos momentos mais apoteóticos do show: o da execução de "Somebody Told Me".

Em seguida, a banda engatilhou "Smile", outro hit cantado em coro e embalado pelos teclados que tanto marcam as músicas do The Killers.

Amornando a apresentação para pegar fôlego para a segunda parte do espetáculo, o quinteto mandou "Jenny Friend of Mine", "Uncle Jonny" e "River", que, mesmo sendo mais lentas, não deixaram de empolgar os presentes, de faixa etária maior que a dos que lotaram ontem o show dos britânicos do Arctic Monkeys.

Na seqüência, "River" antecedeu outro ponto alto da noite, quando o grupo fez todos levantarem os braços e baterem palmas acompanhando a deliciosa "Read My Mind".

E assim, com vários hits na manga e indo de sucesso em sucesso, como a quase disco "On Top" e a melódica "Bling", o The Killers chegou às vibrantes "Mr. Brightside" e à radiofônica "My List", cantada do começo ao fim.

Depois de outra ovação do público, o grupo deixou o palco, retornado logo depois para o tão desejado e requisitado bis.

Nos minutos finais do show, que durou cerca de uma hora e 20 minutos, o quinteto voltou a empolgar com uma versão electro "Shadow Play", do Joy Division, "Reasons" e "All These Things", com a qual Flowers retribuiu o acolhimento do público com uma performance catártica.




Fonte: EFE

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