Eleição de 2008 pode renovar AL em até 25%
Independente das projeções de quem será o grande vencedor, a disputa pela prefeitura de Várzea Grande, no quadro atual, já impõe a saída de Maksuês Leite (PP) ou Wallace Guimarães (DEM) da Assembléia rumo ao Paço Couto Magalhães. Se Maksuês, líder nas pesquisas, for sagrado o novo prefeito, ingressa no Parlamento estadual, o primeiro suplente Carlos Antonio Azambuja.
Já numa eventual vitória de Wallace, o ex-prefeito Roberto França, suplente, asseguraria a permanência na Casa em definitivo. Ele ocupa hoje a vaga de Gilmar Fabris, licenciado por questões de saúde. Mais à frente, possivelmente a partir do final de novembro, ele passará à cadeira de Dilceu Dal Bosco, que estará licenciado até o início da próxima legislatura.
Além dos dois postulantes de Várzea Grande, estão na lista de candidatos a prefeito os deputados Juarez Costa (PMDB – Sinop), Zé Domingos (DEM – Sorriso), Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB – Barra do Garças), Zé Carlos do Pátio (PMDB – Rondonópolis) e Walter Rabello (PP – Cuiabá). A lista analisada pelo ‘veterano’ Humberto Bosaipo, curiosamente, não inclui a candidatura de Sérgio Ricardo à prefeitura de Cuiabá, pelo PR. Entre os citados, a candidatura vislumbrada com menos solidez pelo parlamentar é a de Daltinho.
Assim como França, a aventada vitória do democrata Zé Domingos em Sorriso irá conferir a Wagner Ramos (PR) a permanência na Assembléia. Ele conseguiu a suplência na coligação entre PPS, seu partido original, e o DEM, denominada nas eleições de 2006 de “Mato Grosso Unido e Forte”. Ele substitui desde o começo da legislatura o eleito João Malheiros, hoje secretário-chefe da Casa Civil e que também migrou para o PR após as eleições.
Num segundo momento, também teriam chances de ingresso no legislativo, possivelmente via rodízio, os suplentes Pedro Satélite, Túlio Fontes e José Carlos de Freitas, nessa respectiva ordem. No PMDB, eleito qualquer um dos deputados-candidatos, retorna à Casa o ex-deputado Jota Barreto. Ele pertencia ao extinto PL no ano passado, partido que compôs a coligação “Unidade e Trabalho II” com o PMDB.
Ele foi o segundo suplente mais votado, com 23,525 mil votos, acima de vários deputados eleitos, mas Barreto foi surpreendido pelas “armadilhas” do quociente eleitoral que não lhe assegurou a cadeira definitiva. Exemplo semelhante ocorreu com Carlos Brito, hoje secretário de Justiça e Segurança Pública, que amargou nas eleições o título de suplente mais votado, com 30,899 mil votos, o nono melhor desempenho na classificação geral da disputa pelo Legislativo estadual.
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