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Politica Brasil
Domingo - 21 de Outubro de 2007 às 21:30

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Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) terá chance de viabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto se encerrar o ano de 2009 com um percentual entre 15% e 20% de intenções de voto nas pesquisas sobre o primeiro turno da sucessão do ano seguinte.

No ano de 2009, Lula e Dilma deverão colher a maior parte dos "frutos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)", como gosta de dizer o presidente. Leia-se: uma agenda pública com inaugurações e resultados que poderá dar à ministra uma visibilidade política maior do que hoje.

Com um cacife mínimo de 15%, Dilma poderia também vencer resistência da máquina petista ao seu nome. Atualmente, ela não é a mais popular presidenciável entre os dirigentes do PT.

De acordo com recente pesquisa Sensus, a ministra da Casa Civil obteve 5,7% de intenção de voto no simulação que também teve como candidatos o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e o deputado federal Ciro Gomes (PSB). Serra liderou com 30%. E Ciro marcou 22,8%.

Se for mantido esse cenário, não haverá como colocar Ciro e Dilma no mesmo jogo. No mínimo, Lula teria dois candidatos: o deputado federal do PSB e um petista (não necessariamente a ministra). Para o projeto Dilma ser levado a sério, há um longo caminho a ser percorrido.

Lula está disposto a ajudá-la. A mesma pesquisa Sensus mostrou que o petista será um cabo eleitoral forte na sucessão de 2010. Mas parece que o presidente ainda não faz milagre.




Fonte: Folha Online

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