Antero não vai à eleição do PSDB
"Não há justificativa para uma disputa partidária, pelo menos por agora", disse o ex-senador. Ele diz não concordar com a posição do grupo liderado pelo prefeito de Cuiabá, mas avisou que num futuro muito próximo quando "este grupo for alijado pelo governador Blairo Maggi e pelo PT, aí se entenderem que é preciso resgatar a sigla então poderemos nos dispor a isto, pois eles irão rastejar, rastejar, rastejar até serem rejeitados", disse Antero Paes de Barros.
O ex-senador disse que Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro fundaram o PSDB justamente por não concordarem com o PMDB conhecido à época como partido do holerite e do tudo por cargos públicos.
Antero disse não ter dúvida que por baixo do pano, Wilson Santos negocia com Maggi e com o PT para ser candidato do grupo a sucessão em Cuiabá e disse que esperava apenas uma coisa do prefeito que ele deixasse de lado o blairismo envergonhado, assumisse a posição, mas não rasgasse elogios descarados e malfadados ao presidente Lula que teria simplesmente feito a obrigação de liberar recursos para a capital do Estado. "Não precisava daquele infeliz papel de subserviência", pontuou ele citando a visita do presidente da República para lançar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do saneamento básico e abastecimento de água que atendeu a capital, Rondonópolis e Várzea Grande.
"No mínimo eles serão chamados para limpar chiqueiro, pois para sentar a mesa de discussão e debater soluções para o Brasil, para Cuiabá e Mato Grosso nem por perto passará por eles", destrinchou Antero Paes de Barros que disse estar a cavaleiro e aguardando para ver como essa história terminará, pois alguém vai ter que pagar a conta perante a sociedade, "pois foram 40 milhões que votaram em Alckmin e 200 mil que votaram em mim, então eles fizeram a opção de oposição à Lula e a Blairo Maggi", disse.
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