Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 19 de Outubro de 2007 às 13:21
Por: Luiz Fernando Caldart

    Imprimir


Em tempos de crise da ética, pensar em uma boa formação profissional significa pensar em uma formação que tenha a ética entre seus pilares. Os teóricos modernos da Educação Profissional são unânimes em afirmar: a era da formação mecânica já sei foi.

Mais do que bons conhecedores da técnica, o mercado atual exige sujeitos éticos profissionalmente. Isso significa dizer que a qualificação está se tornando cada vez mais refinada, isto é, mais voltada ao estímulo e ao desenvolvimento de características como a solidariedade, o companheirismo e a honestidade que refletem, direta e indiretamente, sobre o trabalho realizado.

O cotidiano do trabalhador coloca-o constantemente diante de situações que exigem decisões acertadas. O mais simples dos trabalhos, ainda que seja mecânico, demanda que ele faça constantes opções entre a conduta ética ou não. E isto, no fundo, é o que vai fazer dele um bom ou mau profissional, competente ou incapaz.

Pois a competência, de acordo com o mercado atual, está ligada ao 'algo mais' que o trabalhador tem a oferecer além dos conhecimentos que se espera no exercício de sua profissão. Está na sua personalidade e na forma de lidar com as demandas do cotidiano. E isto não se aprende, mas se estimula por meio de uma formação calcada na ética.

Priorizar a conduta ética é uma das primeiras lições que os alunos das unidades do Ceprotec (Centro de Formação Profissional e Tecnológica) aprendem.

A idéia é formar cidadãos que, inseridos de volta ao seu meio – trabalho, família e outros grupos – possam transmitir aos demais um pouco do que aprenderam, e ajudar a mudar a realidade de sua comunidade e do País. Pois o crescimento e o desenvolvimento não são conseqüências da tecnologia avançada das máquinas, mas da honradez daqueles que as operam.

O direcionamento neste sentido, aliás, perpassa toda a administração estadual, onde se pode notar a preocupação constante com a lisura na realização dos processos públicos e com a devida prestação de contas à sociedade. Como frisei em artigo anterior, não há como falar em desenvolvimento sem ética. Não há responsabilidade se não há fundamentos de valores e de ética.

Já observamos também anteriormente que o governador Blairo Maggi tem conseguido com extrema eficiência, transmitir ideais de conduta a sua equipe, temos procurado seguir os princípios éticos e morais que são obrigatórios a todo ser humano no exercício de função publica, seguindo assim à risca a determinação de agir com transparência, eficiência, honestidade e ousadia. Dissemos isto há três anos e hoje a convicção que temos é que essa mesma conduta permanece. De lá para cá, alguns ajustes tiveram que ser feitos, também em termos humanos como administrativos. Justamente na busca cotidiana de assegurar os valores éticos e morais no governo.

Se de um lado o governo fez o Estado avançar do ponto de vista do desenvolvimento sócio-econômico, investindo da infra-estrutura, criando condições para Mato Grosso e estimulando iniciativas empresariais e das comunidades, de outro o governo tratou de romper com condutas nefastas do passado no tratamento da coisa pública; estabeleceu e fortaleceu novos procedimentos de aquisições, tornando esses atos mais transparentes; impôs um maior controle das ações específicas das Pastas e gerais da administração; rompeu paradigmas político-administrativos.

· Luiz Fernando Caldart é presidente do Ceprotec (Centro de Formação Profissional e Tecnológica) de Mato Grosso





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202316/visualizar/