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Deputados estão animados com a construção do Poliduto até Mato Grosso
A visita dos parlamentares e empresários mato-grossenses ao Porto de Paranaguá e à Refinaria Presidente Getúlio Vargas – Repar (no Paraná), nos dias 15 e 16 de outubro, foi um passo importante na viabilização do poliduto para Mato Grosso. Esta é a conclusão dos deputados e empresários. Segundo o deputado Carlos Avalone, que organizou a comitiva, a viabilização do poliduto é essencial para o momento econômico que o Estado está passando. "Com este investimento, diminuiremos o chamado 'custo Mato Grosso', com redução dos valores de diesel e gasolina, e também com a redução do custo de escoamento da produção sucroalcooleira", avalia.
De acordo com estudos feitos pela Transpetro, empresa responsável pela logística de transporte da Petrobrás, por meio do alcoolduto (que é um cano subterrâneo para escoamento do etanol) é possível reduzir em até 25% o custo de transporte do produto para os mercados consumidores internos e externos. "Sem dúvida alguma, isto irá fomentar e muito a nossa produção. Se junto com o alcoolduto, conseguirmos também a construção dos dutos para o diesel e gasolina, transformando então no poliduto, Mato Grosso passará por um novo estágio de desenvolvimento, prevê Avalone".
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso, Piero Parini, este é o momento de avaliar as alternativas para o escoamento de produção de Mato Grosso, seja por Mato Grosso do Sul e Paraná no Porto de Paranaguá, seja por Senador Canhedo, em Goiás, chegando em São Paulo. "Mato Grosso é um dos estados com maior potencial sucroalcooleiro do país, e para que isso se concretize precisamos identificar a melhor forma de escoamento dos nossos produtos", diz.
Para o deputado José Domingos Fraga, a logística de transporte é essencial para o fomento da produção mato-grossense. "Temos que analisar a melhor forma e agir rápido, para não perdermos os investimentos previstos e ficarmos na contramão da história", analisa. "Além disso, precisamos mobilizar e sensibilizar a sociedade e principalmente o Governo do Estado para ser o grande articulador para a concretização da construção do poliduto".
De acordo com o deputado Wagner Ramos, o governo do Estado será um dos parceiros neste empreendimento. "Represento uma região produtora de álcool e fico entusiasmado com esta visita e nossa articulação parlamentar. Tenho certeza que o governo do Estado se envolverá para que este projeto se torne uma realidade". Para o deputado Junior Chaveiro, as discussões irão possibilitar um fomento na produção de álcool em Mato Grosso, trazendo inclusive novos investimentos para o Estado. "Precisamos nos preparar para que este positivo novo cenário econômico se concretize", afirma.
Alternativas de escoamento - Uma das alternativas apresentadas pela Transpetro é a construção do poliduto com cerca de 2.000 km, saindo da refinaria do Paraná, passando por Mato Grosso do Sul, Rondonópolis (MT) e Cuiabá (MT). Da capital, sairia o alcoolduto até o município de Nova Olímpia (MT), um dos centros de produção de álcool do Estado.
A segunda alternativa, seria apenas o alcoolduto, saindo de Nova Olímpia (MT), passando por Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT), Jataí (GO), Buriti Alegre (GO), Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP), chegando em Paulínia (SP).
De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Projetos da Transpetro, Ubiracyr Martins, é importante o envolvimento e junção de esforços dos governos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do setor produtivo e da Transpetro para identificarem qual é a melhor alternativa logística. "Estamos em processo de estudo e análise de viabilidades estruturais e econômicas. A Transpetro e a Petrobrás entendem que para a concretização é necessário uma junção de esforços, analisando três pontos fundamentais: logística, capacidade de produção e mercado externo", diz.
Porto de Paranaguá – A capacidade de exportação de Etanol pelo Porto de Paranaguá é de 600 mil metros cúbicos por mês. Para se ter uma idéia do volume, a produção total anual de Mato Grosso é de 800 mil metros cúbicos. Em 2006, passaram pelo porto mais de 2.300 navios. No dia 23 de outubro, um terminal público de álcool será inaugurado, ampliando ainda mais a sua capacidade para exportação do produto.
Repar – A refinaria de Petróleo do Paraná (Repar) está localizada no município de Araucária (PR) e é uma das cinco maiores unidades produtoras da Petrobrás no Brasil, com mais de 10 milhões m² de área. Pela Repar são processados 32 milhões de m³ de petróleo por dia. A refinaria atende aos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Com os projetos de ampliação em 10% da capacidade produtiva Repar e a construção do poliduto, provavelmente a Refinaria ampliará sua área de abrangência, atendendo ao mercado de Mato Grosso.
De acordo com estudos feitos pela Transpetro, empresa responsável pela logística de transporte da Petrobrás, por meio do alcoolduto (que é um cano subterrâneo para escoamento do etanol) é possível reduzir em até 25% o custo de transporte do produto para os mercados consumidores internos e externos. "Sem dúvida alguma, isto irá fomentar e muito a nossa produção. Se junto com o alcoolduto, conseguirmos também a construção dos dutos para o diesel e gasolina, transformando então no poliduto, Mato Grosso passará por um novo estágio de desenvolvimento, prevê Avalone".
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso, Piero Parini, este é o momento de avaliar as alternativas para o escoamento de produção de Mato Grosso, seja por Mato Grosso do Sul e Paraná no Porto de Paranaguá, seja por Senador Canhedo, em Goiás, chegando em São Paulo. "Mato Grosso é um dos estados com maior potencial sucroalcooleiro do país, e para que isso se concretize precisamos identificar a melhor forma de escoamento dos nossos produtos", diz.
Para o deputado José Domingos Fraga, a logística de transporte é essencial para o fomento da produção mato-grossense. "Temos que analisar a melhor forma e agir rápido, para não perdermos os investimentos previstos e ficarmos na contramão da história", analisa. "Além disso, precisamos mobilizar e sensibilizar a sociedade e principalmente o Governo do Estado para ser o grande articulador para a concretização da construção do poliduto".
De acordo com o deputado Wagner Ramos, o governo do Estado será um dos parceiros neste empreendimento. "Represento uma região produtora de álcool e fico entusiasmado com esta visita e nossa articulação parlamentar. Tenho certeza que o governo do Estado se envolverá para que este projeto se torne uma realidade". Para o deputado Junior Chaveiro, as discussões irão possibilitar um fomento na produção de álcool em Mato Grosso, trazendo inclusive novos investimentos para o Estado. "Precisamos nos preparar para que este positivo novo cenário econômico se concretize", afirma.
Alternativas de escoamento - Uma das alternativas apresentadas pela Transpetro é a construção do poliduto com cerca de 2.000 km, saindo da refinaria do Paraná, passando por Mato Grosso do Sul, Rondonópolis (MT) e Cuiabá (MT). Da capital, sairia o alcoolduto até o município de Nova Olímpia (MT), um dos centros de produção de álcool do Estado.
A segunda alternativa, seria apenas o alcoolduto, saindo de Nova Olímpia (MT), passando por Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT), Jataí (GO), Buriti Alegre (GO), Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP), chegando em Paulínia (SP).
De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Projetos da Transpetro, Ubiracyr Martins, é importante o envolvimento e junção de esforços dos governos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do setor produtivo e da Transpetro para identificarem qual é a melhor alternativa logística. "Estamos em processo de estudo e análise de viabilidades estruturais e econômicas. A Transpetro e a Petrobrás entendem que para a concretização é necessário uma junção de esforços, analisando três pontos fundamentais: logística, capacidade de produção e mercado externo", diz.
Porto de Paranaguá – A capacidade de exportação de Etanol pelo Porto de Paranaguá é de 600 mil metros cúbicos por mês. Para se ter uma idéia do volume, a produção total anual de Mato Grosso é de 800 mil metros cúbicos. Em 2006, passaram pelo porto mais de 2.300 navios. No dia 23 de outubro, um terminal público de álcool será inaugurado, ampliando ainda mais a sua capacidade para exportação do produto.
Repar – A refinaria de Petróleo do Paraná (Repar) está localizada no município de Araucária (PR) e é uma das cinco maiores unidades produtoras da Petrobrás no Brasil, com mais de 10 milhões m² de área. Pela Repar são processados 32 milhões de m³ de petróleo por dia. A refinaria atende aos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Com os projetos de ampliação em 10% da capacidade produtiva Repar e a construção do poliduto, provavelmente a Refinaria ampliará sua área de abrangência, atendendo ao mercado de Mato Grosso.
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202431/visualizar/
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