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Politica Brasil
Quarta - 17 de Outubro de 2007 às 15:39

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BRASÍLIA - O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), confirmou que os 14 senadores do partido votarão contra a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e que, como toda a bancada participou da decisão da Executiva Nacional de fechar questão contra a emenda, eventuais infiéis estarão sujeitos à pena de expulsão. Maia ressaltou que o voto de seu partido independe de qualquer acordo que o PSDB venha a fechar com o governo.

Maia acrescentou que a relatora da emenda de prorrogação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), usará "todo o prazo de 30 dias" de que dispõe para apresentar seu parecer. "O governo sabe disso", enfatizou Maia, dando a entender que, no que depender do DEM, a CPMF não será prorrogada este ano, impondo prejuízos ao governo de R$ 3 bilhões para cada mês sem a cobrança da contribuição.

Ainda nesta quarta-feira, a primeira tentativa do governo de acelerar a tramitação da CPMF no Senado fracassou. Foi um encontro com oposicionistas e o presidente em exercício, José Alencar, líderes partidários, e os ministros os ministros José Gomes Temporão (Saúde) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais).

Após a reunião, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), rejeitou qualquer tentativa do governo de fazer com a oposição um acordo que permita saltar prazos para acelerar a tramitação, na Casa, da proposta de emenda constitucional que prorroga até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Eu não aconselho o presidente Lula a tentar burlar nada. Isso transformaria esta Casa num Iraque, num Afeganistão", afirmou Virgílio.





Fonte: Estadão

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