Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Sábado - 13 de Outubro de 2007 às 16:25

    Imprimir


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu uma tecnologia que aproveita a casca do coco para a produção de fibras vegetais, que podem ser utilizadas na fabricação de estofados de automóveis, vasos de xaxim e coberturas para a proteção do solo.

Para cada 300 ml de água-de-coco consumidos, são gerados cerca de um quilo e meio de casca de coco. O Brasil possui cerca de 700 toneladas desse resíduo. As cascas, quando jogadas sem nenhum tipo de tratamento em aterros sanitários ou lixões, levam em média dez anos para serem decompostas. A novidade já é desenvolvida em Mato Grosso.

De acordo com o analista do Núcleo de Apoio à Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE) o coco passa por um processo de trituração para obtenção da fibra. "Basicamente é feita uma trituração da casca, depois ela é prensada para a extração do excesso de umidade. Isso porque a casca do côco tem cerca de 80% de umidade. Então, você extrai esse excesso de umidade da casca e junto com ela você extrai parte dos sais cristalinos, que são diluídos nessa fase líquida", disse.

Segundo a Embrapa Agroindústria Tropical, a partir de 5 mil cocos processados, o empreendedor já cobre as despesas e começa a lucrar. Cerca de 5% deste total vira fibra, outros 15% viram substratos (pó). Com a venda desses dois produtos, fibra e pó, o produtor fatura cerca de R$ 1 mil , sendo que R$ 200, em média, é lucro.





Fonte: TVCA

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202921/visualizar/