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Politica Brasil
Sexta - 12 de Outubro de 2007 às 08:18

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O senador Almeida Lima (PMDB-SE), relator do quarto processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética da Casa, disse nesta quinta-feira que não pretende acatar o prazo de 2 de novembro para concluir as investigações do caso --que liga o presidente do Senado a um suposto esquema de desvio de recursos em ministérios chefiados pelo PMDB.

"Não aceito prazo de ninguém, não pedi para ser relator de nada. O prazo é meu, da minha consciência, do meu trabalho", disse o senador que é um dos principais aliados de Renan no Senado.

O dia 2 de novembro foi fixado pela oposição como prazo máximo para que o Conselho de Ética conclua o terceiro e quarto processos contra Renan. Se a data não for seguida à risca, DEM, PSDB e alguns parlamentares governistas prometem paralisar todas as atividades da Casa Legislativa.

Lima disse que "pode até concluir" as investigações antes do prazo, mas sem qualquer compromisso com o ultimato da oposição. "Isso não quer dizer que aceito prazo do governo nem da oposição. O prazo pode valer para outros, mas para mim não." Ele não deve concluir as investigações até o dia 2, uma vez que ainda não recebeu o processo contra Renan. "Preciso ler para dar início aos trabalhos", revelou.

O peemedebista foi escolhido para relatar o processo pelo presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) --que nega ter agido para beneficiar o presidente do Senado. Lima já relatou, ao lado dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), o primeiro processo contra Renan no conselho.

Enquanto os dois relatores recomendaram a cassação de Renan, Lima apresentou um texto em separado para recomendar a absolvição do peemedebista. O texto de Lima foi derrotado no conselho, mas o plenário do Senado absolveu o presidente da Casa em votação e sessão secretas há um mês.





Fonte: Folha Online

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