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Politica Brasil
Quinta - 11 de Outubro de 2007 às 08:36

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Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal de validar a fidelidade partidária a partir de 27 de março, a direção estadual do PMDB decidiu que não vai pedir a cassação do mandato do deputado Walter Rabello. Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Rabello deixou a legenda peemedebista em 18 de setembro e, no dia seguinte, realizou o ato de filiação no PP. Dessa forma, ele é o único dos seis deputados estaduais que mudaram de legenda que se enquadra na lista dos infiéis e, portanto, sugeriu a perda do mandato. O STF decidiu que o mandato pertence ao partido e não ao candidato eleito.

Presidente regional do PMDB, o deputado Carlos Bezerra informou aos demais membros da executiva regional que o partido não vai ingressar na Justiça para provocar a queda de Rabello, mesmo estando magoado com o ex-filiado. Uma das razões é que a vaga na Assembléia não ficaria com algum suplente peemedebista, mas sim com Jota Barreto, que concorreu pelo PL e hoje está no PR, partido do governador Blairo Maggi.

Dessa forma, Rabello sente-se mais aliviado, já que sua situação jurídica é delicada. É o único caso de traição partidária "consumada" entre os 24 deputados, já que Guilherme Maluf, mesmo tendo se filiado no PMDB, não havia abandonado oficialmente o PSDB.

O suplente Barreto informou que também não vai provocar a Justiça para, com base na decisão do STF, ocupar a cadeira de Rabello. Servidor efetivo da secretaria de Fazenda e com salário superior a R$ 8 mil, o ex-prefeito de Rondonópolis pretende aguardar o resultado das eleições do próximo ano. Tem duas chances de virar deputado, já que os titulares da coligação, Rabello e Zé do Pátio, são pré-candidatos e lideram a corrida às prefeituras de Cuiabá e de Rondonópolis, respectivamente. Caso um deles venha a ganhar, a cadeira na AL fica com Barreto. Além disso, Pátio está disposto a se licenciar no início do ano para permitir o seu retorno ao legislativo mato-grossense.

A decisão da suprema Corte preserva o mandato dos parlamentares infiéis que trocaram de partido antes de 27 de março, como João Malheiros, Mauro Savi, Sérgio Ricardo, Sebastião Rezende, Roberto França e Wagner Ramos, além do deputado federal Homero Pereira.





Fonte: RD News

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