TSE decide hoje se fidelidade vale para senadores
Para o presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, os senadores infiéis devem ter o mesmo tratamento dos deputados ou o sistema político ficará ?capenga?. Uma eventual decisão nesse sentido, no entanto, pode não valer para os cargos do Executivo. No seu voto, o relator do caso, Carlos Britto destaca: ?Senadores e prefeitos, governadores e presidentes têm formas distintas de estar no partido.?
No julgamento do STF, Britto foi favorável à punição dos deputados infiéis. Mas fez uma distinção entre os deputados, que se elegem pelo sistema proporcional, incluindo os votos dos partidos, e os senadores, que só dependem de si mesmos.
O STF anistiou deputados que trocaram de legenda antes de 27 de março - quando o TSE declarou a fidelidade partidária. Se o critério permanecer, ficarão livres os senadores que mudaram de sigla até hoje, como Fernando Collor (PTB-AL), Roseana Sarney (PMDB-MA) e César Borges (PR-BA). Os deputados também têm salvaguardas - podem deixar o partido por perseguição ou descumprimento do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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