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Temporada atípica de furacões intriga cientistas
MIAMI - A julgar pelas 13 tempestades registradas desde o início da temporada de furacões no Atlântico, trata-se de um ano relativamente agitado. Mas, se o critério for qualquer outro, como o número de dias em que havia furacões sobre o Atlântico, então 2007 é um ano surpreendentemente pacato.
Especialistas previam uma temporada acima da média por causa da temperatura elevada na superfície do Atlântico, mantendo a tendência natural registrada nas últimas décadas de intensificação das tempestades, somando-se ao surgimento do fenômeno La Niña no Pacífico.
Muitas ondas tropicais, que costumam prenunciar tempestades tropicais, surgiram no Atlântico nas semanas mais agitadas da temporada, entre setembro e o começo de outubro, e oito tempestades tropicais dignas de nome se formaram em setembro, igualando o recorde daquele mês.
Mas, exceto pelo Félix, furacão que atingiu a América Central em 4 de setembro com força máxima, a maioria das tempestades foi excepcionalmente fraca ou breve, o que fez com que setembro registrasse apenas 3,5 dias com furacão.
Uma conceituada equipe de especialistas em furacões da Universidade Estadual do Colorado havia previsto 20 dias com furacões em setembro no Atlântico.
As tempestades deste ano causaram relativamente poucos danos e vítimas, especialmente em comparação com 2005, quando o furacão Katrina devastou Nova Orleans, o Wilma atingiu o balneário mexicano de Cancún e a Flórida, e o Rita castigou a área da divisa entre Texas e Louisiana.
A principal razão para os poucos dias de furacões neste ano é a forte ocorrência de "wind shear" verticais -- a variação na velocidade do vento em diferentes altitudes, o que "rasga" as tempestades ainda em sua formação, segundo os especialistas.
Os cientistas estão intrigados. O resfriamento periódico da superfície marinha no leste do Pacífico equatorial, fenômeno conhecido como La Niña, deveria reduzir o "wind shear" sobre o Atlântico.
"É como todo o resto com furacões: de vez em quando, os cientistas se põem a coçar a cabeça", disse Jeff Masters, co-fundador do site Weather Underground.
Especialistas previam uma temporada acima da média por causa da temperatura elevada na superfície do Atlântico, mantendo a tendência natural registrada nas últimas décadas de intensificação das tempestades, somando-se ao surgimento do fenômeno La Niña no Pacífico.
Muitas ondas tropicais, que costumam prenunciar tempestades tropicais, surgiram no Atlântico nas semanas mais agitadas da temporada, entre setembro e o começo de outubro, e oito tempestades tropicais dignas de nome se formaram em setembro, igualando o recorde daquele mês.
Mas, exceto pelo Félix, furacão que atingiu a América Central em 4 de setembro com força máxima, a maioria das tempestades foi excepcionalmente fraca ou breve, o que fez com que setembro registrasse apenas 3,5 dias com furacão.
Uma conceituada equipe de especialistas em furacões da Universidade Estadual do Colorado havia previsto 20 dias com furacões em setembro no Atlântico.
As tempestades deste ano causaram relativamente poucos danos e vítimas, especialmente em comparação com 2005, quando o furacão Katrina devastou Nova Orleans, o Wilma atingiu o balneário mexicano de Cancún e a Flórida, e o Rita castigou a área da divisa entre Texas e Louisiana.
A principal razão para os poucos dias de furacões neste ano é a forte ocorrência de "wind shear" verticais -- a variação na velocidade do vento em diferentes altitudes, o que "rasga" as tempestades ainda em sua formação, segundo os especialistas.
Os cientistas estão intrigados. O resfriamento periódico da superfície marinha no leste do Pacífico equatorial, fenômeno conhecido como La Niña, deveria reduzir o "wind shear" sobre o Atlântico.
"É como todo o resto com furacões: de vez em quando, os cientistas se põem a coçar a cabeça", disse Jeff Masters, co-fundador do site Weather Underground.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203313/visualizar/
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