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Politica Brasil
Quarta - 10 de Outubro de 2007 às 15:41

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As campanhas ao governo de Mato Grosso dos petistas Carlos Abicalil, em 1998, e Alexandre Cesar, em 2002, teriam conexão com o Mato Grosso do Sul. Parte do material de campanha veio de Campo Grande e teve ajuda do governo de Zeca do PT (José Orcírio Miranda dos Santos), que comandava o Estado vizinho à época. O Ministério Público, que já denunciou o ex-governador sul-mato-grossense, concluiu que dinheiro de caixa 2 financiou campanhas petistas nos dois Estados.

Zeca é acusado de chefiar um esquema de desvio de dinheiro público durante o período em que administrou MS, entre 1999 e 2006. Além dele, outras sete pessoas e duas empresas foram denunciadas à Justiça em duas ações: uma criminal (por suposta prática de peculato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e uso de documento falso) e outra cível (por improbidade administrativa).

Segundo o Ministério Público, Zeca do PT e ex-secretários, funcionários públicos e empresários forjavam a prestação de serviços de uma gráfica e de uma agência de publicidade, para a impressão de livros e revistas, cartilhas e informativos, que eram pagas com notas falsas. Além do ex-governador, foram denunciados Raufi Antônio Jaccoud Marques, secretário de Estado de Coordenação-Geral de Governo; Oscar Ramos Gaspar, ex-subsecretário de Comunicação; Ana Lúcia Rodrigues Rosa Tavares, funcionária do Centro Gráfica Ruy Barbosa; José Roberto dos Santos, empresário; Ivanete Leite Martins, ex-funcionária pública; Ariosto Luiz Barbieri, proprietário da Agência Agilitá e Hugo Sérgio Siqueira Borges, proprietário da Gráfica e Editora Quatro Cores.

A quebra do sigilo bancário, o bloqueio e o confisco dos bens dos investigados já foram pedidos pelos promotores. A promotora de Justiça, Jiskia Trientrein, informa que, cerca de 10% de R$ 57 milhões foram desviados para campanhas em MS e MT.

Por aqui, Alexandre Cesar está enrolado até o pescoço. Ele foi denunciado pelo MPE por utilização de suposto caixa 2 em sua campanha a prefeito de Cuiabá em 2004. O processo está na pauta do TRE. Dos seis juizes-membros, 4 votaram pelo acolhimento da denúncia, o que levaria a instauração da ação penal contra o hoje deputado.





Fonte: RD News

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