Entre bancada de MT, apenas Thelma votou contra CPMF
Os deputados Carlos Abicalil (PT), Eliene Lima (PP), Homero Pereira (PR) , Pedro Henry (PP), Professor Victorio Galli (PMDB), Valtenir Pereira (PSB) e Wellington Fagundes (PR) foram todos a favor da prorrogação.
Comportamento das bancadas
Desta vez, as abstenções partiram de dois oposicionistas: os deputados Betinho Rosado (RN) e João Bittar (MG), do DEM, partido que encabeça a campanha Xô, CPMF!. Os três deputados ameaçados de expulsão da legenda por terem votado, no primeiro turno, a favor da prorrogação do tributo não apareceram ontem para votar: Edmar Moreira (MG), Lael Varella (MG) e Rodovalho (DF).
Ainda filiado ao PSDB, de acordo com sua assessoria e os registros oficiais da Câmara, Manoel Salviano (CE) foi o único entre os 50 tucanos presentes no plenário a votar pela continuidade da CPMF. O tucano já havia sido o único a contrariar a orientação da bancada no primeiro turno.
Os deputados Geraldo Thadeu (PPS-MG) e Alexandre Silveira (PPS-MG) também contrariaram pela segunda vez consecutiva a determinação do líder do partido, Fernando Coruja (PPS-SC), ao votarem novamente a favor do tributo.
Outros quatro deputados do DEM registraram presença, mas não compareceram à votação, mantendo-se em obstrução: Alcenir Guerra (PR), Clóvis Fecury (MA), Jairo Ataíde (MG) e Paulo Magalhães (BA).
Do lado do governo, o partido que mais rendeu apoio ao governo na sessão foi o PMDB. Ao todo, foram 76 votos favoráveis. Logo atrás, aparece o PT. Dos 76 petistas presentes, à exceção do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) – que pode votar apenas em caso de empate –, todos votaram a favor da prorrogação da CPMF.
Assim como o PT, o PR votou mais uma vez em peso a favor da prorrogação do imposto do cheque. Todos os seus 38 deputados presentes votaram com o governo.
Ainda entre as legendas governistas, poucos voltaram a contrariar a orientação partidária. O maior número de “traições” ocorreu no PMDB. Assim como no primeiro turno, oito peemedebistas votaram contra a prorrogação da CPMF. Também houve resistências à proposta do governo no PSB (2), no PTB (2), no PDT (2), no PP (2) e no PV (3).
Já entre as bancadas estaduais, só houve unanimidade a favor da prorrogação do tributo em três: Piauí, Alagoas e Amazonas. Os deputados de Sergipe foram os que se mostraram mais divididos: quatro votaram a favor, quatro votaram contra.
CPMF no Senado
A PEC da CPMF será examinada agora pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso seja aprovada, será encaminhada ao plenário, onde será submetida a duas rodadas de votação. Para que a contribuição seja prorrogada até dezembro de 2011, o governo precisará do apoio de 49 dos 81 senadores.
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