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Politica Brasil
Quarta - 10 de Outubro de 2007 às 07:57
Por: Juliana Scardua

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A eleição da nova Mesa Diretora do Tribunal de Contas do Estado (TCE) promete consagrar o conselheiro Antonio Joaquim, o mais novo entre os membros do Pleno, como o novo presidente do órgão auxiliar. O pleito está marcado para o dia 16 próximo. A vaga de vice deverá ser assumida pelo atual presidente da Corte, José Carlos Novelli.

As conjecturas apontam para o consenso interno entre conselheiros na escolha da composição da nova mesa. Porém, a incerteza ainda paira sobre o cargo de corregedor, ocupado hoje pelo veterano Ary Leite de Campos. Entre os cotados estão Valter Albano e Alencar Soares.

O acordo selado em torno do nome de Antonio Joaquim marcará uma nova roupagem no perfil da gestão da Casa. “Novato” no TCE, ele assumiu a vaga de conselheiro em 2000. Com 51 anos, Joaquim é administrador por formação e acumula mandatos de deputado estadual e federal. No governo Dante de Oliveira, foi secretário de Estado de Infra-estrutura e posteriormente de Educação.

O acordo em torno de Joaquim veta as chances de outro indicado no governo Dante, Valter Albano, alçar a cadeira de presidente do TCE. Ele ocupa hoje a cadeira de vice-presidente na 48ª Mesa Diretora do Tribunal. Conjecturas dão conta de que a costura de entendimento interno passa pelo projeto de cessão da presidência a um dos “novatos” do tribunal: além de Albano, o próprio Antonio Joaquim e o ex-governador Júlio Campos.

O desfecho final teria sido pautado nos laços pessoais entre Albano e Joaquim, em paralelo ao ensaio de Júlio Campos à candidatura à prefeitura de Várzea Grande. Selada a posição, Joaquim contaria com os votos de Albano, Alencar Soares, José Carlos Novelli e ainda Júlio Campos, justamente o bloco de conselheiros com menos “tempo de Casa” perante os veteranos Ubiratan Spinelli e Ary Leite de Campos.

Spinelli e Ary de Campos se aproximam da aposentadoria compulsória no TCE. Aos 68 anos, Spinelli pretende deixar o cargo rumo à aposentadoria vitalícia em dezembro próximo, mais tardar em janeiro. Com isso, a nova Mesa Diretora já tomará posse com um novo representante despontando no Pleno do órgão auxiliar.

Nos bastidores, são cotados à cadeira de conselheiro os deputados Homero Pereira e Humberto Bosaipo e os secretários de Estado Waldir Teis (Fazenda) e Agostinho Moro (Saúde). As informações dão conta de que ao menos Teis tem feito visitas recorrentes aos gabinetes de conselheiros nos últimos dias.

Seja qual for o nome do futuro conselheiro do TCE, a vaga é encarada sob a pecha da “aposentadoria confortável” ao final da carreira política. O “Eldorado” é amparado tanto no prestígio ostentado pelo cargo como no vultoso ganho mensal, de R$ 22 mil.

CONCURSO – No próximo mês, o TCE lança edital para o concurso público, cujas provas deverão ser realizadas ainda este ano. Serão ofertadas três vagas para auditores substitutos de conselheiros e quatro pra procuradores de Justiça voltados ao trabalho do TCE, os procuradores de Contas.





Fonte: Diário de Cuiabá

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