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Renan afasta assessor acusado de espionar senadores de oposição
Depois de ouvir sucessivos apelos de parlamentares para que se afaste da presidência do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) subiu à tribuna da Casa para se defender das acusações de espionagem contra os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). Renan disse ser inocente e afastou temporariamente seu assessor especial, Francisco Escórcio, que teria viajado a Goiânia (GO) para reunir provas contra os dois senadores.
"Determino à Casa que abra sindicância e o afastamento do servidor até a conclusão desta sindicância. Estou aqui desmentindo mais esta infâmia, e sei que poderei responder a outras na próxima semana. Eu não tenho o direito de recuar. Eu tenho um mandato a cumprir. Eu vou até o limite das minhas forças para defender minha honra, provar a verdade, dizer aos meus eleitores e minha família que sou homem digno de ficar com o meu mandato", enfatizou Renan.
Em um aparte ao discurso de Renan, Perillo questionou os motivos que levaram o presidente do Senado a não demitir sumariamente o seu assessor especial --apenas afastá-lo temporariamente do cargo. "A pergunta é se esse episódio requer apenas o afastamento temporário deste servidor, mas não a demissão sumária desse assessor. Com isso, daria ao Brasil a impressão de que está absolutamente isento nesse episódio", defendeu Perillo.
Renan disse que precisa assegurar ao assessor o "pleno direito de defesa", por isso não pode afastá-lo definitivamente do cargo. "Não quero prejulgar, quero que os fatos se aclarem. Enquanto não tivermos a conclusão, que o servidor fique afastado, tenha garantido o seu direito de defesa, como defendo isso com relação a mim."
"Determino à Casa que abra sindicância e o afastamento do servidor até a conclusão desta sindicância. Estou aqui desmentindo mais esta infâmia, e sei que poderei responder a outras na próxima semana. Eu não tenho o direito de recuar. Eu tenho um mandato a cumprir. Eu vou até o limite das minhas forças para defender minha honra, provar a verdade, dizer aos meus eleitores e minha família que sou homem digno de ficar com o meu mandato", enfatizou Renan.
Em um aparte ao discurso de Renan, Perillo questionou os motivos que levaram o presidente do Senado a não demitir sumariamente o seu assessor especial --apenas afastá-lo temporariamente do cargo. "A pergunta é se esse episódio requer apenas o afastamento temporário deste servidor, mas não a demissão sumária desse assessor. Com isso, daria ao Brasil a impressão de que está absolutamente isento nesse episódio", defendeu Perillo.
Renan disse que precisa assegurar ao assessor o "pleno direito de defesa", por isso não pode afastá-lo definitivamente do cargo. "Não quero prejulgar, quero que os fatos se aclarem. Enquanto não tivermos a conclusão, que o servidor fique afastado, tenha garantido o seu direito de defesa, como defendo isso com relação a mim."
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203474/visualizar/
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