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Politica Brasil
Terça - 09 de Outubro de 2007 às 07:48
Por: Marcos Lemos

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A apresentação do relatório quadrimestral das contas do governo do Estado na Assembléia Legislativa deve provocar divergências entre os poderes. Primeiro porque a Secretaria de Fazenda não vai levar números ou valores de outros poderes e, segundo por causa do déficit nas contas pública que em relação a 2006 são menores, mas as mesmas continuam apontando prejuízos relativos a gastos do próprio Executivo, ou seja o Estado não corta despesas, só aumenta as mesmas, já que a arrecadação tem variações, só sempre a maior do que a menor.

O governo do Estado atingiu a R$ 50,337 milhões de prejuízo até agosto, ou seja, até agora Mato Grosso contabilizou mais déficit do que superávit nas contas públicas, com a divulgação do Balancete de Receitas e Despesas do mês de agosto. As receitas do mês somaram R$ 460,7 milhões, enquanto as despesas atingiram a R$ 476,2 milhões, ou seja, o Estado gastou R$ 16,2 milhões além do que poderia. É como se fosse um cheque especial, onde o Estado teria seus créditos baseados em sua receita e na possibilidade de receber a mais, só que além dele gastar R$ 460,7 milhões, ele avançou em mais R$ 16,2 milhões.

De janeiro até agosto, somente no mês de maio, o Estado gastou menos do que arrecadou, não fazendo a tarefa de casa que é cortar despesas desnecessárias como os encargos gerais, despesas de custeio da máquina administrativa que dá exatamente o valor devido pelos cofres públicos, ou seja, em 8 meses R$ 51 milhões foram consumidos no primeiro ano do segundo mandato de Blairo Maggi.

Como as contas públicas vinham de prejuízos da ordem de R$ 34 milhões, como mais R$ 16 milhões do mês de agosto as contas públicas somaram, R$ 50 milhões de prejuízos, considerados por técnicos da Fazenda Estadual como normais, pois historicamente existe uma retração na economia do Estado no segundo semestre do ano, o que deverá mudar a partir de novembro e dezembro, até janeiro, meses onde a movimentação econômica tende a desaguar por causa das festas de final de ano.

Para os técnicos fazendários, historicamente nos quatro meses finais do ano a movimentação financeira é toda remetida para os primeiros anos do ano vindouro, então as mudanças serão sentidas paulatinamente com o decorrer dos meses até porque a Fazenda só divulga seus relatórios com quase 60 dias de atraso.





Fonte: Gazeta Digital

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