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Líder do PMDB impõe condição para senadores voltarem à CCJ
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), admitiu nesta segunda-feira (8) que pode rever a decisão de afastar da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado os senadores Jarbas Vasconcellos (PE) e Pedro Simon (RS). "Não tenho problema nenhum de rever a decisão de afastá-los. Tenho humildade para isso. Agora, eles devem seguir a orientação que vale para todos os senadores do partido", condicionou o líder do PMDB.
Raupp anunciou na quinta-feira da semana passada o afastamento de ambos os senadores, provocando a revolta de colegas do PMDB e de outros partidos da oposição. Ele afirmou nesta segunda que o caso mais grave diz respeito ao senador Jarbas Vasconcelos. "Ele trouxe para o Senado uma aliança histórica que tem com o Democratas no Estado. Ele não pode votar sempre contra o governo", advertiu.
O líder do PMDB disse que já conversou desde o episódio da semana passada com "praticamente" todos 19 senadores da bancada do partido e apenas uma "meia dúzia" teria defendido o retorno dos senadores à CCJ. "Até cedo a minha vaga para um deles. Mas a condição é a seguinte: ou pedem licença à bancada para votar contra ou se abstêm da votação em que não querem seguir a orientação", disse.
Renan
Jarbas Vasconcellos e Pedro Simon culpam diretamente o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pela manobra para retirá-los da CCJ. Simon ainda acusou o senador José Sarney (PMDB-AP) de tramar a expulsão deles.
A decisão de abrir a possibilidade de rever a expulsão dos senadores foi tomada após uma conversa com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer. O presidente da sigla levou ao líder do Senado o descontentamento de diversos setores da legenda com o episódio.
A retirada dos chamados "históricos" do PMDB da CCJ alimentou o movimento contra Renan Calheiros no Senado nesta segunda-feira (8). Este será um dos argumentos do PSDB e do Democratas para ingressar com nova representação contra o presidente no Conselho de Ética.
De acordo com o presidente do PSDB, Tasso Jereisatti (CE), Renan usurpa das funções de presidente do Senado. "Ele está abusando das prerrogativas de presidente da Casa. Depois do episódio da CCJ, a Casa se voltou contra ele. Ficou uma tropa de choque. Um grupo de patifaria, chefiado por outro", disse o presidente tucano.
Raupp anunciou na quinta-feira da semana passada o afastamento de ambos os senadores, provocando a revolta de colegas do PMDB e de outros partidos da oposição. Ele afirmou nesta segunda que o caso mais grave diz respeito ao senador Jarbas Vasconcelos. "Ele trouxe para o Senado uma aliança histórica que tem com o Democratas no Estado. Ele não pode votar sempre contra o governo", advertiu.
O líder do PMDB disse que já conversou desde o episódio da semana passada com "praticamente" todos 19 senadores da bancada do partido e apenas uma "meia dúzia" teria defendido o retorno dos senadores à CCJ. "Até cedo a minha vaga para um deles. Mas a condição é a seguinte: ou pedem licença à bancada para votar contra ou se abstêm da votação em que não querem seguir a orientação", disse.
Renan
Jarbas Vasconcellos e Pedro Simon culpam diretamente o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pela manobra para retirá-los da CCJ. Simon ainda acusou o senador José Sarney (PMDB-AP) de tramar a expulsão deles.
A decisão de abrir a possibilidade de rever a expulsão dos senadores foi tomada após uma conversa com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer. O presidente da sigla levou ao líder do Senado o descontentamento de diversos setores da legenda com o episódio.
A retirada dos chamados "históricos" do PMDB da CCJ alimentou o movimento contra Renan Calheiros no Senado nesta segunda-feira (8). Este será um dos argumentos do PSDB e do Democratas para ingressar com nova representação contra o presidente no Conselho de Ética.
De acordo com o presidente do PSDB, Tasso Jereisatti (CE), Renan usurpa das funções de presidente do Senado. "Ele está abusando das prerrogativas de presidente da Casa. Depois do episódio da CCJ, a Casa se voltou contra ele. Ficou uma tropa de choque. Um grupo de patifaria, chefiado por outro", disse o presidente tucano.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203653/visualizar/
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