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Politica Brasil
Sexta - 05 de Outubro de 2007 às 15:06
Por: Edilson Almeida

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Se o conselheiro Júlio Campos vai mesmo deixar o cargo para disputar a Prefeitura de Várzea Grande no ano que vem, essa questão deve ser conhecida até novembro, dezembro ou mesmo em 2008, no mês de abril. Campos têm prerrogativas que o permite filiar a partido político e disputar eleição até seis meses antes do pleito. Contudo, só o fato de que haverá vagas de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado – por conta do possível afastamento de Júlio e da aposentadoria de Ubiratan Spinelli e ainda de Ari Leite de Campos – foi o suficiente para que começassem os movimentos dentro do Governo.

De um lado, se discute quem será do Governo a ocupar uma das três vagas, que deverão ser abertas, no mais tardar, até o final do ano que vem. O nome mais forte é o do secretário de Fazenda, Valdir Teis. Que, a rigor, não ficaria por muito tempo no cargo, precisamente até 2011, 2012, quando deverão estar concluídas a apreciação de todas as contas do Governo Maggi. Teis é considerado um dos técnicos de maior confiança do governador e tem lugar cativo dentro da administração do Grupo André Maggi.

Em outro grau, já se discute quem seria o sucessor de Teis, que teria, em tese, o mesmo perfil e voto de confiança por parte do chefe do Executivo. Dois nomes fortes: o primeiro, do secretário Especial, Moisés Sachetti; e, o segundo, de Eder de Moraes, atual presidente da MT Fomento, que avançou na confiança de Maggi ao formatar o projeto da renegociação da dívida do Estado. Correndo por fora, Agostinho Moro, atual secretário Estadual de Saúde, que também goza de respeito por parte do governador, especialmente por estar, até aqui, respondendo com algum sucesso por uma das pastas mais críticas de uma administração, que é a saúde.

Ser escolhido para o cargo de secretário de Fazenda do Governo é sinal de ter respeito político e, fundamentalmente, respaldo do governador. É único cargo que não sofre qualquer tipo de ingerência política ou partidária. “Essa guerra já está deflagrada” – disse uma fonte governamental, ao revelar ações duras nos bastidores. Uma delas parte do secretário de Planejamento e Gestão, Yenes Magalhães, que vem torpedeando o nome de Éder Moraes em alguns escalões em favor de Agostinho Moro. “Ninguém está perdendo tempo. Até porque a vaga pode surgir a qualquer momento” – disse a fonte. O interesse de Yenes é ter um administrador financeiro que conjugue de suas idéias.

As demais vagas de conselheiro do TCE são desejadas, segundo já se fala, pelos deputados Humberto Bosaipo (DEM), da Assembléia Legislativa; e Homero Pereira, da Câmara dos Deputados. Bosaipo cumpre agora o seu quinto mandato como deputado estadual. Já Homero ainda vive a primeira experiência como deputado federal. Antes, foi suplente de deputado estadual. Homero foi presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso e secretário de Agricultura.





Fonte: 24 Horas News

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